Sucessor do Argo e Mobi já está no Brasil e deve ser lançado em 2026
Sucessor do Argo e Mobi já está no Brasil e deve ser lançado em 2026. Conheça o Grande Panda, já flagrado no país com camuflagem.
O Grande Panda, sucessor de Argo e Mobi, está em fase de testes no país, mas só deve ser lançado em 2026. Veja o que já sabemos sobre o hatch.
Qual é o sucessor do Argo e Mobi?
O Grande Panda é o carro mais acessível da Fiat no mundo. Apresentado em junho, o modelo é produzido atualmente na Sérvia, mas terá linha de produção nacional, na fábrica de Betim-MG.
O modelo foi flagrado no Brasil. O jornalista Anacleto publicou em seu Instagram uma foto de duas unidades do Grande Panda no aeroporto de Viracopos, em Campinas, ainda com a camuflagem.
O sucessor de Argo e Mobi que virá para o país será bem parecido com o modelo europeu. Construído sobre a plataforma modular CMP, a mesma do Peugeot 208 e família Citroën C3. Essa é a arquitetura mais versátil da Stellantis, permitindo o desenvolvimento de veículos a combustão, híbridos e 100% elétricos.
E o Grand Panda, que pode nem ter esse nome no Brasil, pode ter não só o motor a combustão, como também o sistema Bio-Hybrid, recém-apresentado no Pulse e Fastback.
O possível motor adotado pelo hatch será o Firefly, o 1.0 aspirado de 75 cv e 10,7 mkgf, e o T200, o 1.3 turbo de 130 cv e 20,4 mkgf. A versão híbrida deve ostentar o motor turbo com sistema de 12 volts.
Estratégia de globalização vai funcionar?
A Stellantis está adotando uma estratégia de globalização de seus veículos. O que na minha opinião pode ser um erro e balançar sua hegemonia no país.
Isso porque o grande trunfo da marca (desde sempre) é o desenvolvimento de modelos pensados para o mercado e vias daqui. Foi assim com o 147, Uno, Strada, etc e funcionou muito bem, tanto que é líder de mercado.
Ao retirar do país dois de seus modelos com mais emplacamentos (Mobi e Argo só perdem para a Strada em volume de vendas), a Fiat pode perder esse grau de “intimidade” com o público nacional.
No entanto, ela pode manter essa política de desenvolver produtos pensados para o mercado local e adaptar o Grande Panda para atender as necessidades do brasileiro. Isso sim, vai conseguir preencher a lacuna desses dois modelos.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.