Diferença entre elas está na composição e também nos preços
Na hora da compra do automóvel zero-quilômetro é normal surgirem dúvidas. E uma delas, certamente, é qual pintura escolher. Os tipos oferecidos pela maioria das montadoras são sólido, metálico e perolizado, e cada um tem suas particularidades.
A mais básica, e disponível de série em grande parte dos veículos, é a sólida. Ela contém pigmentos de cor e caracteriza-se por estar geralmente nas tonalidades preta e vermelha. “Essas tintas contêm poliéster ou poliuretano em sua fórmula”, diz Rafael Esteves, colorista da empresa GR Tintas, de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A diferença entre as duas substâncias é que a primeira necessita da aplicação de verniz e a segunda, não.
Já as tonalidades metálicas têm base de alumínio, e a principal diferença estética em relação à sólida é que ela reflete com mais precisão a luz na carroceria. “Parece que esta ‘abraça’ melhor o carro”, explica Esteves.
As pinturas perolizadas, por sua vez, também ajudam a carroceria a refletir os raios solares, porém, sua base é feita a partir de mica (pérola tratada). Com elas, os automóveis, por vezes, parecem ter sido pintados em três cores diferentes conforme a incidência da luz.
Preço
O preço é outro item que distingue as tintas. Por exemplo, em uma simulação de compra de um Fiat 500 realizado no site da montadora, o Garagem360 registrou uma diferença de quase R$ 2 mil no valor final. Na configuração de entrada (Cult 1.4 2p), o automóvel sai por R$ 56.900 com pintura sólida. Com a metálica, sofre acréscimo de R$ 1.450 e, com perolizada, R$ 1.850.
No caso do Volkswagen SpaceFox Highline, com a pintura sólida ele sai por R$ 66.380. Com a metálica, seu preço sobe para R$ 67.622 (R$ 1.242 a mais), e, com a perolizada, para R$ 68.168 (acréscimo de R$ 1.788) – os valores também foram consultados no site da empresa.
