Scooter elétrica dribla a alta da gasolina, mas existem problemas; entenda
Ter uma scooter elétrica pode ajudar a fugir dos altos preços dos combustíveis, mas é necessário tomar cuidado com a homologação do modelo.
Com a alta da gasolina, a opção de uma scooter elétrica pode ser uma ótima saída. No entanto, é preciso tomar cuidado com a homologação do modelo. Confira informações e entenda o caso!
Scooter elétrica Scooter elétrica dribla a alta da gasolina, mas é preciso tomar cuidado com a homologação
A alta nos preços das bombas de combustíveis assusta qualquer um que tenha um veículo a combustão. As elevações acontecem desde o início do ano, e segundo previsões, o preço só terá estabilidade no final de 2022, quando a OPEP normalizará a produção diária de petróleo.
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Como saída, os modelos elétricos são uma opção para quem desejar driblar o preço da gasolina. Entre as opções mais econômicas, estão as scooters. No entanto, a legislação pode confundir quem deseja adquirir o modelo.
Já as scooters com motor de até 350 watts não exigirem CNH A, mas demandam que o condutor tenha a ACC, tem um custo menor do que a CNH, pois pode ser obtida com 20 horas/aula de curso teórico e 10 horas/aula de aprendizado prático. No entanto, precisam ser emplacadas, conforme explica a Nakata.
Até o ano passado, não havia regulamentação para ciclomotores elétricos no CTB, o Código de Trânsito Brasileiro. No entanto, em abril o CTB afirma que:
“Ciclomotor: veículo de 2 (duas) ou 3 (três) rodas, provido de motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cm3 (cinquenta centímetros cúbicos), equivalente a 3,05 pol³ (três polegadas cúbicas e cinco centésimos), ou de motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4 kW (quatro quilowatts), e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 Km/h (cinquenta quilômetros por hora).”
No entanto, ainda conforme explica a fabricante de autopeças, todo ciclomotor com mais de 1,2 m de comprimento deve ser emplacado. Por isso, é preciso um pouco de atenção ao adquirir uma scooter elétrica, pois nem todos os fabricantes homologam os produtos no Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e, consequentemente, é impossibilitada de ser cadastrada no Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM).
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Homologação pode ser necessária em caso de modificações
A situação fica complexa, pois alguns modelos de scooters são homologados como patinetes elétricos e, segundo representantes de vendas das fabricantes, não precisam de placa nem de CNH ou ACC, apesar de possuírem mais de 1,2m de comprimento.
No entanto, é preciso ficar atento. Afinal, se o veículo for carenado e tiver o visual clássico de scooter, precisa sim de toda a documentação para trafegar em vias públicas.
Dessa forma, ao adquirir o modelo, será preciso realizar toda a parte burocrática para que não haja problemas futuros em casos de uma autuação por parte das autoridades de transito.
Por fim, a Nakata explica que que a legislação ainda é muito nova e nem mesmo os guardas de trânsito sabem bem como agir. Por via das dúvidas, antes de investir em uma scooter elétrica certifique-se que ela é homologada pelo fabricante para evitar problemas futuros.
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.