Saiba quando o seguro auto cobre ou não danos com o motor do carro
Não é em todas situações que o seguro auto oferece cobertura para problemas com o motor. Veja em quais casos você pode contar com a apólice.
Devido à sua complexidade, independentemente do problema que venha a surgir, o conserto de um motor nunca é simples. Por isso é normal, ao contratar um seguro auto, que se questione sobre a cobertura para o motor do carro. Pois não é sempre que a apólice cobre o motor.
Com a ajuda dos especialistas da corretora online Minuto Seguros, esclarecemos sobre como funciona a cobertura para problemas no motor, listando as situações mais comuns em que o propulsor está coberto.
Saiba quando o seguro do carro cobre o motor
O seguro auto pode oferecer cobertura para motor em alguns casos, mas é importante ressaltar que ele não cobre problemas no motor do carro decorrentes de:
- Defeitos mecânicos;
- Defeitos de manutenção na concessionária ou mecânica particular;
- Problemas elétricos e outros similares.
A lista de problemas que não têm cobertura é grande e pode ser consultada nas condições gerais da apólice. As seguradoras costumam incluir cláusulas que excluem este tipo de problema por conta, principalmente, do mau uso do veículo pelos segurados.
Tire suas dúvidas sobre 4 situações envolvendo o motor
Veja se a apólice cobre ou não o conserto do motor em quatro situações frequentes.
1- Água no motor
Depende. Esta é uma questão que pode ter dois entendimentos. O seguro cobre água no motor quando o problema é devido a uma enchente à qual o motorista não teve culpa de ser exposto. A cobertura para chuvas e alagamentos faz parte das coberturas básicas do seguro.
Vamos dar um exemplo: se o motorista, que tem um seguro auto contratado com a cobertura para enchentes e alagamentos, por acaso estiver em um congestionamento, não tiver como sair da enchente e, em função disso, o seu carro ficar preso e sofrer com o problema de água no motor, sim, o seguro vai cobrir. Em caso de perda total, por exemplo, a seguradora fará o ressarcimento de acordo com o que estava previsto na apólice.
Agora, se o motorista tem a opção de aguardar a enchente baixar, mas mesmo assim prefere enfrentá-la, a seguradora não irá cobrir água no motor. Esteja muito atento a isso para não perder a cobertura do veículo.
2- Motor batido
Sim. Neste caso, o seguro cobre motor. Se por acaso o propulsor foi danificado em um acidente de trânsito, haverá cobertura. A colisão pode resultar tanto em perda total quanto perda parcial. No caso de perda parcial, será necessário pagar a franquia de acordo com o que estava previsto na apólice. Já no caso de perda total, não há necessidade de realizar o pagamento – você apenas será ressarcido de acordo com o valor previsto na apólice (este é, geralmente, o valor da Tabela Fipe do mês vigente).
3- Motor fundido
Não. Este é outro tipo de ocorrência que as seguradoras não cobrem quando o assunto é motor de carro. Como não é possível identificar de pronto qual foi o problema que ocasionou a fundição do motor, não haverá indenização.
Um motor fundido pode ter diversas causas, como problema com instalação elétrica, depreciação por conta do próprio segurado com o interesse em ludibriar a seguradora, falta de manutenção, defeito de fabricação, entre outros.
4- Motor com defeito de fábrica
Não. O seguro auto não cobre motor em casos de problemas decorrentes de defeitos de fábrica. No entanto, neste caso é de suma importância contatar imediatamente a concessionária onde o veículo foi comprado, ou o fabricante. Se estiver dentro do prazo da garantia, você pode exigir o reparo ou a troca do motor, dependendo do caso.
Seguro auto pode auxiliar em caso de problemas com o motor
A cobertura do seguro auto para motor acontece em algumas situações, mas, caso você tenha um seguro, sempre poderá contar com a assistência 24 horas. Por exemplo, se o motor do seu carro sofreu alguma pane ou ferveu no meio do seu trajeto, você pode acionar o seguro e solicitar um guincho para auxiliá-lo na remoção até o seu mecânico de confiança.
Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.