Saiba o que pode mudar preço da gasolina com as Eleições 2022
Veja o que os candidatos à presidente nestas Eleições 2022 dizem sobre os reajustes no preço da gasolina, do etanol e do diesel.
Os últimos tempos não foram fáceis para os motoristas brasileiros. Isso porque o preço da gasolina, do etanol e do diesel foi reajustado várias vezes. Mas o que podemos esperar do futuro? As Eleições 2022 acontecerão em outubro. Os principais candidatos já falaram sobre o assunto. Também há a questão do valor do barril de petróleo.
Como ficará preço da gasolina com as Eleições 2022? Veja aqui!
Este é um assunto que foi bastante abordado recentemente. Conforme você acompanhou aqui no Garagem360, os preços dos combustíveis aumentaram consideravelmente. Em alguns lugares, o preço da gasolina alcançou os R$ 10. No entanto, o valor começou a cair nestes últimos meses. A Petrobras, por exemplo, reajustou os seus preços recentemente.
No último dia 15 de agosto, a estatal anunciou que o preço da gasolina para as distribuidoras passaria de R$ 3,71 para R$ 3,53 por litro. Isso significa que houve uma redução de R$ 0,18 por litro. Lembrando que este valor flutuou durante o ano, ou seja, cresceu e caiu diversas vezes. Mas o que esperar dos próximos meses?
O primeiro turno das Eleições 2022 irá acontecer no dia 2 de outubro. Os brasileiros terão que votar para eleger os novos deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente. Alguns dos candidatos ao cargo de chefe do Poder Executivo (na esfera federal) já falaram sobre as propostas que envolvem os preços dos combustíveis e sobre a Petrobras.
Principais candidatos e a Petrobras
O atual presidente do Brasil é Jair Bolsonaro (PL). Ele fez mudanças no cargo de presidente da estatal e também fez criticas à mesma empresa. Durante seu mandato, Bolsonaro falou diversas vezes sobre privatizar a Petrobras. Mas isso não aconteceu. A petrolífera não foi citada no programa de governo para os próximos anos (caso seja reeleito).
No entanto, o mesmo cita a desestatização e privatização de empresas estatais. Já Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca voltar ao cargo que ocupou entre 2003 e 2010. O ex-presidente também fez críticas à Petrobras.
No caso, Lula falou sobre as trocas no comando na estatal e se diz contra a privatização da mesma. Esta última opinião é reafirmada no plano de governo do partido.
Aliás, o documento fala da questão da política de preços: “O país precisa de uma transição para uma nova política de preços dos combustíveis e do gás, que considere os custos nacionais e que seja adequada à ampliação dos investimentos em refino e distribuição e à redução da carestia”. Outra pessoa que concorrerá ao cargo é Ciro Gomes (PDT).
Este é mais um candidato que fez criticas aos lucros da Petrobras recentemente. O programa de governo do partido traz que “uma das nossas prioridades será mudar a política de preços da Petrobras, que hoje só beneficia importadores e acionistas, mas prejudica toda a sociedade brasileira, dado seu impacto sobre a inflação”.
Política de preços e valor internacional do barril de petróleo
Os candidatos acima falaram sobre a política de preços da Petrobras. Atualmente, a estatal leva em consideração o Preço de Paridade de Importação (PPI) na hora definir como serão os reajustes dos combustíveis. No caso, a empresa usa os valores do combustível no mercado internacional e os custos da importação (frete).
Há ainda a questão do câmbio. O preço usado pelo mercado internacional acima é em dólar. Isso signifca que o preço da gasolina (e de outros combustíveis) irá variar de acordo com a cotação do dólar e do valor do petróleo. Atualmente (31/08), o valor do barril de petróleo tipo Brent é de US$ 92.54.
Preços dos combustíveis atuais
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina registrado entre os dias 21 e 27 deste mês foi de R$ 5,25. Enquanto isso, o valor do etanol foi de R$ 3,84. Por fim, o valor médio do óleo diesel foi de R$ 6,93 neste mesmo período.
Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.