Saiba o que é e para o que serve a tabela FIPE

Instrumento é muito utilizado na hora de negociar um veículo e também tem importância no cálculo do IPVA

images

Tabela FIPE foi criada em 1973 e ajuda nos processos de compra e venda de veículos | Foto: Divulgação

A tabela FIPE é muito utilizada no meio automotivo, mas nem todo mundo sabe realmente o que significa e como são calculados os valores presentes nela. O Garagem 360 foi atrás dessas informações e traz pra você um pequeno guia deste instrumento.

Para começar, saiba que trata-se de uma tabela de preços médios de veículos desenvolvida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) em 1973 e atualizada mensalmente. Ela tem a finalidade de servir de parâmetro para negociações e avaliações de veículos.

Para fazer isso, ela considera os preços praticados na venda individual de todos os modelos existentes no País e sem levar em consideração o estado de conservação, cor, tipo de pintura e acessórios ou opcionais. Para chegar aos valores, a fundação utiliza o valor indicado no Documento Único de Transferência (DUT).

“A pesquisa é feita em várias cidades e desconsidera os valores encontrados que são muito distantes da média atual”, explica Fabricio Sicchierolli Posocco, advogado especialista em Legislação do Trânsito. A escolha do valor médio possibilita que o “todo” seja analisado, independentemente dos fatores que podem diferenciar um automóvel do outro.

LEIA MAIS: Para onde vai o dinheiro do IPVA?

Por ser elaborada por uma entidade que não possui vínculo com nenhum órgão ou entidade específica, a tabela torna-se um instrumento de confiança na hora de auxiliar nos processos de compra e venda de automóveis. “Ela passou praticamente a batizar as negociações e os valores existentes em relação aos veículos. Até as seguradoras, os bancos e o próprio governo acabam utilizando este recurso”, explica Pesocco.

No IPVA

Além da função principal, a tabela é responsável por regular o valor do Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) a ser pago anualmente. Isso acontece porque cada governo é obrigado a determinar uma alíquota específica que será paga de acordo com o valor estabelecido pelo instrumento.

Em São Paulo, o percentual é 4% para automóveis movidos a gasolina e/ou etanol. Já para o mesmo tipo de veículo no Ceará, a alíquota é de 2,5%. Ou seja, para o carro com o preço de R$ 30 mil segundo a tabela, os impostos seriam de R$ 1.200 em terras paulistas e de R$ 750 no território cearense.

Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Entrar no canal do Whatsapp Entrar no canal do Whatsapp
Rodrigo Loureiro
Escrito por

Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é repórter do site Garagem 360 e da Agência Entre Aspas. Em 2014 atuou na redação do portal UOL Esporte e também já escreveu para as editorias de tecnologia e turismo de outros portais e publicações.

ASSISTA AGORA