Sabe como funcionam os carros autônomos? Descubra aqui!
Saiba como funcionam os carros autônomos, o nível de segurança que eles trazem e quais os níveis existentes da tecnologia.
Não é de hoje que ouvimos o termo autonomia automotiva, mas o que isso significa? Conheça um pouco mais dos carros autônomos e seus diversos níveis.
Algo que parece coisa de filme já se faz presente entre nós. Além dos protótipos que geralmente são expostos em Salões do Automóvel ao redor do mundo, diversas empresas estão investindo na tecnologia para desenvolver carros de frota autônomos.
Os carros autônomos
O primeiro protótipo de veículo autônomo foi desenvolvido pelo Google há mais de dez anos, mais precisamente em 2010. Desde então, outras marcas de tecnologia perceberam o potencial do veículo e também entraram na corrida para desenvolver protótipos próprios.
Para empresas como a multinacional Ernst & Young, carros autônomos representarão 4% da frota mundial até 2025, e em 2035, o percentual pode chegar a 75%.
Se você se animou com a ideia, saiba que o Brasil também desenvolve projetos no setor. Faculdades e centros estudantis pesquisam a tecnologia desde 2011.
Como o carro autônomo funciona
Segundo a Unidas, diversos componentes trabalham em conjunto para garantir que um carro autônomo tenha a percepção e a orientação necessárias a uma direção segura. Câmeras, sensores e radares funcionam como os olhos do veículo, detectando obstáculos, sinais de trânsito, semáforos, pedestres, relevo etc.
A grande vantagem é que esses equipamentos fazem uma verdadeira varredura ao redor do veículo, permitindo que ele enxergue em 360 graus. Desse modo, ele pode perceber situações que dificilmente o olho humano conseguiria captar, aumentando consideravelmente a segurança dos carros autônomos.
A visão da câmera 360º é implementada em carros comuns hoje em dia, e se tornaram itens de segurança e tecnologia embarcada para o auxilio do condutor.
Voltando aos autônomos, os dados recebidos por esses equipamentos são enviados a uma unidade de controle, uma espécie de cérebro do sistema. Ela é responsável por transformar esses dados em ações, controlando a frenagem, a aceleração e a direção do veículo.
A tecnologia já está mais presente do que imaginamos. Para isso, alguns lugares ao redor do globo já implementaram regras e aprovaram a circulação dos modelos, como a Califórnia e Nevada nos EUA e a Alemanha.
A segurança dos carros autônomos
Um dos maiores objetivos de desenvolver modelos autônomos é poder tornar do transito um local mais seguro, já que 95% dos acidentes são causados por falha humana, e não mecânica.
Os níveis dos carros autônomos
Durante essa matéria, falamos sobre o carro nível cinco, ou seja, a forma mais autônoma possível, onde o motorista não tem interferência nenhuma sobre o veículo. No entanto, existem outros níveis de autonomia, entenda:
Nível 0
Como é fácil deduzir, o nível de autonomia zero representa o veículo que depende da ação humana para tudo, seja em operar frenagem e aceleração, até itens de segurança e monitoramento.
Nível 1
Aqui já existe algum sinal de tecnologia autônoma, mas se restringe a avisos ao motoristas, principalmente no quesito segurança. No entanto ainda não há interferência da máquina.
Nível 2
Aqui sim o sistema opera algumas funções pré programadas de forma independente, como frear em situações de risco, e manter uma aceleração constante. Hoje, diversos modelos lançados no mercado já possuem automação nível 2.
Nível 3
Aqui, as funções pré-programadas no nível anterior já são feitas de forma independente pelo sistema, no entanto, ele exigirá a ação do motorista em alguns momentos.
Nível 4
Acredita-se que o nível quatro já conduza o veículo de forma 100% independente, na qual não haja ação do condutor, onde o modelo poderá trocar informações com os demais carros da via e de sistemas de monitoramento para uma condução segura e independente.
Nível 5
Aqui o veículo deixa de ser um carro e passa a ser uma espécie da sala com rodas. O condutor passa a ser mais um passageiro, não há interferência humana em nenhum momento.
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.