Rodízio de veículos é suspenso nesta quarta (29) em SP devido greve

Rodízio de veículos é suspenso nesta quarta (29) em SP devido greve de motoristas e cobradores de ônibus. Saiba detalhes

Em razão das indefinições sobre a hora de almoço não remunerada de motoristas e cobradores e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) da categoria, milhões de paulistanos encontram dificuldades para se deslocar nesta quarta-feira, 29 de junho.  Motoristas e cobradores paralisam novamente.

Ilustrativa

Rodízio de veículos fica suspensa devido greve dos ônibus

A greve em São Paulo, capita, teve início às 00h, com isso, a Prefeitura suspendeu o rodízio de veículos. Passageiros acabam se prejudicando, além de filas de carros que se formam – também impactando no trânsito da capital paulista.

Em especial, aqueles que usam as linhas dos subsistemas estrutural e de articulação regional, prestados por ônibus convencionais, padrons e articulados, das empresas tradicionais que operam em corredores, passam pelo centro da cidade e ligam terminais.

Além disso, foi liberada a circulação de carros em faixas e corredores de ônibus foi liberada. Já a restrição para  caminhões e fretados e Zona Azul estão mantidas.

De acordo com a SPTrans, apenas na manhã, cerca de 1,5 milhão de pessoas acabaram sendo afetadas pela paralisação.

(Imagem Detran)

Repercussão

De acordo com o Diário do Transporte e o site da Prefeitura de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 29 de junho de 2022, disse que a determinação judicial de cumprimento de frota mínima foi ignorada pelo Sindmotoristas durante a greve de ônibus que foi retomada à zero hora.

A Justiça estipulou 80% dos ônibus em circulação nos horários de pico e 60% nas demais horas sob risco de multa de R$ 50 mil ao sindicato da categoria.

Nunes chegou a colocar em dúvida a motivação da greve frente à elevação dos custos dos transportes pelos quais as empresas de ônibus já apontaram a necessidade de aumentar a tarifa ou os subsídios que, neste ano, podem chegar a R$ 4,5 bilhões. Somente no primeiro semestre, foram R$ 2,37 bilhões.

“A gente lamenta e é de se estranhar muito o sindicato fazer uma ação dessa (…)  Vamos tentar entender o que há por trás de tudo isso. Se é uma bravata, se é um grupo de irresponsáveis que está atuando ou se tem algo por trás dessa questão toda” – disse o prefeito.

(Foto: Detran)

Com informação da SPTrans, da Prefeitura de São Paulo e do Diário do Transporte

Escrito por

Erica Franco

Jornalista por formação com mais de 15 anos de experiência em redação geral e automobilística. Passagens pelo caderno "Máquina e Moto" do Jornal Agora São Paulo, Folha online, Jovem Pan, Uol, Mil Milhas, Revista Consumidor Moderno, Portal No Varejo, entre outros. Atualmente dedica-se a função de editora do portal Garagem360, apurando notícias do universo automotivo e garantindo o padrão de qualidade dos conteúdos veiculados.

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