Revisão preventiva da moto prolonga durabilidade e gera economia; saiba mais

A revisão preventiva da moto é fundamental não apenas por segurança. O cuidado também significa aumento da durabilidade e economia.

Fazer uma revisão preventiva de sua moto com regularidade é fundamental não apenas por uma questão de segurança – já que a verificação de todos os sistemas pode evitar acidentes. Esse cuidado também tem a ver com aumento da durabilidade da motocicleta e pode significar economia para o seu bolso. Saiba mais a seguir.

Ilustrativa(Photography / H-D Fat Boy 2022/ Crédito: Harley-Davidson do Brasil)

Revisão preventiva da moto: economia para o seu bolso e aumento da vida útil

“A revisão preventiva pode evitar desgaste prematuro de componentes e sempre sai mais barata do que a corretiva”, afirma Jeferson Credidio, gerente de qualidade e serviços da Nakata Automotiva, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas.

Segundo o executivo, as revisões devem abranger todos os sistemas da moto, como motor, câmbio cabos, freios, suspensão e pneus. “A moto deve estar sempre limpa na hora da checagem, pois vazamentos de óleo, combustível ou fluido hidráulico podem ser notados mais facilmente”, alerta. 

Foto: Honda Motos

Motor e transmissão

Grande parte das motos conta com pinhão, coroa e corrente, que devem ser revisados e, caso necessário, realizada a troca. Nos modelos com eixo cardan, é necessário conferir o nível de lubrificante e a existência de eventuais vazamentos. Nos modelos equipados com correias, o cuidado deve ser o mesmo. “Se observar trancos ou estalos, leve ao mecânico de confiança assim que possível”, indica Credidio.

Câmbio

A maioria das motos usa o conjunto de pinhão, coroa e corrente, de fácil manutenção. Existem kits próprios para esse trabalho, que incluem sprays e escovas, que permitem a limpeza e lubrificação em minutos. O gerente da Nakata também sugere que se peça a um mecânico mecânico de confiança informações sobre como conferir e ajustar a tensão da corrente.

Nos modelos com eixo cardan, o nível do lubrificante deve ser conferido seguindo as orientações do manual do proprietário, sendo necessário ficar atento ao aparecimento de vazamentos. Qualquer que seja o sistema (corrente ou cardan), o funcionamento deve ser sempre suave. Se surgirem trancos ou estalos, é mau sinal e a moto deve ser levada à oficina o quanto antes.

Foto: Canal da peça

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Suspensão

A revisão deve procurar por sinais de problemas nos amortecedores traseiros, como vazamentos ou buchas quebradas. Na dianteira, o nível do fluido hidráulico das bengalas deve ser conferido, assim como o estado dos retentores, que têm de estar vedando bem. Também é preciso avaliar se não existem folgas, ruídos ou pancadas secas.

Freios

Nos sistemas a disco, as pastilhas devem ser checadas. Nos tambores, o ideal é o mecânico fazer uma revisão anual ou a cada 15.000 km. Nas motos com acionamento, é preciso conferir o nível do fluido.

Honda CRF 250F (Ilustrativa / Divulgação/Honda)

Pneus

São elementos essenciais para a segurança e o conforto. Durante a revisão, deve ser verificado o desgaste das bandas de rodagem e ficar atento para existência de bolhas ou qualquer outro dano nas laterais. Uma vez por semana, é importante fazer a calibragem, sempre aplicando a pressão indicada no manual.

Ilustrativa (Foto: Divulgação/Honda)

Elétrica

Todos os itens do sistema elétrico, como o farol, lanterna traseira, setas e buzina, devem ser checados. Geralmente, o conserto de tais itens é muito fácil de realizar. Também é necessário ficar atento ao estado da bateria. Ao notar os primeiros sinais de falha, procure um profissional especializado.

Ilustrativa (Location Photography ( Harley-Davidson)

Escrito por

Paulo Silveira Lima

Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.

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