Rally de luxo brasileiro terá ação para zerar a emissão de poluentes dos superesportivos participantes
O Dream Route, primeiro rally de luxo do Brasil, chega a sua terceira edição com a iniciativa de neutralizar a emissão de CO2 dos superesportivos participantes. O evento, chamado de Winter Edition, vai acontecer entre os dias 4 e 7 de agosto, e os carros vão percorrer 330 quilômetros entre Curitiba, no Paraná, e Jurerê Internacional, em Santa Catarina, passando por Balneário Camboriú e Florianópolis.
Lamborghini Performante, Lamborghini Gallardo Valentino Balboni, Ferrari 458, Ferrari Speciale Novitech Rosso, Ferrari F12 Berlinetta, AMG GT, Porsche 911 Turbo e Ferrari 599 GTO são algumas das máquinas confirmada. A expectativa da organização é reunir 70 super carros e 140 participantes de todo o País. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site ou pelo telefone (48) 9934-2471.
Sustentabilidade
Nesta edição, a ação de sustentabilidade, batizada de Green Route, irá calcular a emissão de poluentes que os veículos irão gerar no decorrer do rally e plantar árvores que anulem a emissão do gás carbônico. “Analisando os demais eventos do gênero que acontecem pelo mundo, percebemos que nenhum deles adotava política de sustentabilidade ambiental, então resolvemos criar a Green Route seguindo nossa linha de inovação e preocupação com o bem estar social e ambiental”, diz Vinícius Trapani, sócio e CEO da Dream Route.
Basicamente, cada carro deverá emitir uma média de 143 kg de CO2 na atmosfera no decorrer dos 330 km do trajeto. O cálculo foi feito de acordo com a tabela elaborada pela ONG SOS Mata Atlântica – que atua há mais de 30 anos em defesa do meio ambiente –, acrescentando um valor de 50% de emissão em razão do consumo mais elevado, característica dos superesportivos.
O cálculo, baseado em 70 carros, contabilizou um total de 10 toneladas de gás carbônico, mas que serão anulados pelo plantio de 150 árvores – elas irão vão ocupar um espaço estimado de 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol, e serão plantadas pela organização não governamental.
