Quando o carro elétrico não é recomendado?

Quando o carro elétrico não é recomendado? Fizemos um pequeno post para te ajudar nessa escolha. Saiba mais nas próximas linhas.

O mercado automotivo brasileiro está caminhando, mesmo que a passos curtos, para a eletrificação da frota. Já são mais de 300 mil carros elétricos e híbridos em circulação, de acordo com a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico). Muita gente que já adquiriu não troca, mas nem sempre o carro elétrico é recomendado. 

Na verdade, o que manda é o estilo de vida/perfil do proprietário, assim como seu uso no cotidiano. Para ajudá-lo a resolver essa dúvida, nós do Garagem360, preparamos este pequeno post. Acompanhe!

Quais os desafios do carro elétrico?

Apesar de ser uma tecnologia promissora, ainda há algumas limitações que podem torná-la menos adequada em determinadas situações. O primeiro passo é elencar os principais desafios dos carros elétricos, são eles:

Autonomia

A autonomia dos carros elétricos está cada vez maior. No entanto, no Brasil, os modelos mais acessíveis não passam dos 400 km. 

É o caso do Renault Kwid e-tech com pouco menos de 200 km de alcance. O elétrico mais vendido, o BYD Dolphin Mini, apresenta um alcance de 280 km, segundo as medições do Inmetro. 

Quando o carro elétrico não é recomendado? Foto: Nicole Santana/ Garagem360
Quando o carro elétrico não é recomendado? Foto: Nicole Santana/ Garagem360

Infraestrutura de carregamento

Apesar dos esforços das montadoras, ainda vivemos uma realidade de falta de pontos de carregamento. Muitos deles estão concentrados nas grandes cidades, tornando quase inviável para quem reside em regiões menos populosas.

Tempo de carregamento

Ainda que encontrem pontos de recarga acessíveis, os proprietários ainda têm que encarar algumas horas de carregamento, o que pode ser um inconveniente para quem precisa usar o carro com frequência e não consegue se adaptar. 

Quando o carro elétrico não é recomendado?

Para longas viagens, a autonomia limitada dos veículos elétricos pode ser um problema, exigindo paradas frequentes para recarga. Dependendo do destino, o proprietário pode não encontrar com facilidade um ponto de recarga, tornando inviável a viagem.

Além disso, não é recomendado ter um carro elétrico se você:

  • Não tem acesso a pontos de recarga com facilidade
  • Não tem um ponto de recarga instalado em casa (o que é difícil, já que a maioria das empresas oferece um carregador junto com o veículo).
  • Regiões com pouca infraestrutura 
  • Orçamento limitado, uma vez que o custo de um carro elétrico 0 km costuma ser maior que os carros movidos a gasolina, por exemplo. 
  • Tem necessidade uso constante sem paradas para abastecer.
Novos postos de recarga surgem diariamente - Foto: Raízen
Novos postos de recarga surgem diariamente – Foto: Raízen

Quando o carro elétrico é uma boa opção?

Em contrapartida, temos situações em que o carro elétrico é recomendado:

  • Uso urbano com percursos curtos.
  • Acesso a pontos de carregamento, principalmente de recarga rápida.
  • Estados que oferecem incentivos, como isenção do IPVA. 
  • Para quem tem um ou mais painéis de energia solar em casa. 

Nessas condições, o proprietário vai usufruir da melhor forma possível de seu carro elétrico. Caso ele tenha um sistema de energia solar em casa, pode até rodar sem gastar nada. 

No final, é colocar no papel os prós e contras e, assim, avaliar se vale ou não a pena adquirir um veículo elétrico. Se ficar alguma dúvida opte por um híbrido que traz o melhor dos dois mundos: autonomia do carro a combustão com a economia do modelo elétrico. 

O que achou? Seu perfil é de quem poderia ter um carro elétrico? Conte nos comentários.

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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