Qual Sedan da Chevrolet usado oferece melhor custo benefício: Chevrolet Cobalt X Prisma
Cobalt 1.8 vs Prisma 1.4: comparativo entre as versões LTZ automáticas. O Cobalt (Fipe R$ 38.130) oferece mais torque (17,1 kgfm), melhor frenagem, mais espaço (541 litros de porta-malas) e acabamento superior que o Prisma (Fipe R$ 43.831).
Quando o Chevrolet Prisma chegou em 2013, ele rapidamente ofuscou seu irmão mais velho, o Cobalt, que era visto como menos atraente, apesar de ser mais espaçoso. Após receber uma reestilização significativa e um “banho de loja”, o Cobalt quer provar seu valor.
Chevrolet Cobalt X Prisma
Para descobrir qual dos dois sedãs da Chevrolet é a melhor compra no mercado de usados, comparamos as versões de topo com câmbio automático:
| Modelo | Versão | Tabela Fipe |
| Chevrolet Prisma | LTZ 1.4 Automático | R$ 43.831 |
| Chevrolet Cobalt | LTZ 1.8 Automático | R$ 38.130 |
Embora o Prisma LTZ 1.4 usado esteja cotado com um valor de Fipe superior, o Cobalt LTZ 1.8 oferece atributos que podem justificar a diferença.
Desempenho e Consumo: A Força do Torque
O Cobalt renovado pode ter ficado devendo uma atualização profunda no motor, mantendo o conhecido 1.8 Econo Flex, mas ele se sobressai graças ao torque superior.
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Cobalt 1.8: 108 cv de potência e 17,1 kgfm de torque a 3.800 rpm.
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Prisma 1.4: 106 cv de potência e 13,9 kgfm de torque a 4.800 rpm.
É a diferença no torque que faz o Cobalt ser mais ágil no dia a dia, como em saídas de semáforos ou subidas acentuadas. Mesmo sendo 30 kg mais pesado, o Cobalt vence o Prisma nas provas de pista:
| Performance | Cobalt LTZ 1.8 A/T | Prisma LTZ 1.4 A/T |
| 0 a 100 km/h | 11,6 segundos | 12,6 segundos |
| Retomada (60 a 100 km/h) | 7,0 segundos | 7,7 segundos |
E o Consumo? A surpresa é que o Prisma 1.4 não é muito mais econômico que o Cobalt 1.8. No ciclo urbano, o Cobalt fez 6,4 km/l, enquanto o Prisma fez 6,5 km/l (etanol). Na estrada, o Cobalt registrou 11,1 km/l contra 11,8 km/l do Prisma. A explicação está no câmbio: a transmissão do Prisma tende a segurar as marchas para extrair mais força do motor, penalizando o consumo.
Espaço e Conforto: Vitória Incontestável do Cobalt
Feitos sobre a mesma plataforma GSV, o Cobalt é, inegavelmente, maior. Ele é 21 cm mais longo e tem 10 cm a mais de entre-eixos que o Prisma, resultando em:
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Espaço Traseiro: Muito mais amplo e confortável para pernas e cabeças no Cobalt.
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Porta-Malas: O bagageiro do Cobalt é um dos maiores da categoria, com 541 litros, contra 513 litros do Prisma.
Além disso, o Cobalt ganhou um isolamento acústico superior e um acabamento interno mais caprichado, com revestimentos diferenciados, tentando se aproximar dos sedãs médios.
Equipamentos e Segurança
Ambos são bem equipados (direção hidráulica, ar-condicionado, piloto automático, sensor de estacionamento, MyLink), mas o Cobalt saiu na frente ao adotar a segunda geração do sistema MyLink, compatível com Apple CarPlay (com a promessa de Android Auto futuro).
No quesito segurança básica, os dois têm airbag duplo e freios ABS. No entanto, o Cobalt mostrou uma capacidade de frenagem muito superior, precisando de apenas 25 metros para parar a 80 km/h, enquanto o Prisma precisou de 33,9 metros, uma marca considerada ruim. Uma falha grave compartilhada pela dupla é a ausência de Isofix e de terceiro encosto de cabeça traseiro.
Veredito: Quem Tem o Melhor Custo-Benefício?
Apesar de ter uma Fipe ligeiramente menor, o Cobalt LTZ 1.8 Automático oferece o melhor conjunto pelo preço no mercado de usados. Ele entrega:
- Melhor Desempenho e Agilidade (graças ao torque superior).
- Maior Conforto, Acabamento e Isolamento Acústico.
- Muito Mais Espaço Interno e Porta-Malas.
- Frenagem e Tecnologia ligeiramente superior (MyLink 2).
O Prisma só seria a melhor escolha para quem realmente prioriza a economia mínima de combustível no uso urbano e um preço de compra um pouco menor.
O preço de Fipe do Cobalt LTZ 1.8 é menor que o do Prisma 1.4. Você concorda que o Cobalt oferece mais carro por menos dinheiro? Qual sedã da Chevrolet você compraria hoje? Deixe sua opinião!
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
