Qual melhor alternativa para o Brasil: motos elétricas ou flex
Do mesmo modo que acontece com os carros, também temos motos elétricas e flex. Mas tipo de moto está valendo mais a pena atualmente?
As motocicletas são bem queridas no Brasil. Este tipo de veículo se destaca por ser prático e eficiente. Do mesmo modo que acontece com os carros, também temos motos elétricas e motos flex. Mas dentre estas motos, qual está valendo mais a pena atualmente? Ambos os modelos possuem vantagens e desvantagens. Veja mais detalhes!
Veja aqui qual é a melhor alternativa para o Brasil entre motos elétricas e motos flex
Estamos falando de um mercado que possui um bom volume de vendas. De acordo com dados da Fenabrave, tivemos 382.497 unidades vendidas até o fim do mês de abril. Nas lojas, podemos encontrar várias opções para todos os gostos e bolsos. Inclusive modelos com motores elétricos e modelos bicombustíveis.
Mas qual dos dois é o melhor? Esta é uma dúvida que muitas pessoas possuem na hora de escolher um modelo. Além disso, este é um assunto que acaba dividindo opiniões entre os especialistas. Afinal, ambos os modelos possuem vantagens e desvantagens. Um ponto que pode ser levado em consideração é o preço.
Aqui podemos ver que os modelos bicombustíveis levam a melhor. Uma das motocicletas Flex mais baratas do mercado é a Honda Biz 125i. Hoje, este veículo custa a partir de R$ 12.730. Ou seja, um preço bastante acessível. .
Já a Shineray SE3 é um dos veículos elétricos mais acessíveis. A moto está custando a partir de R$ 12.990. No entanto, a autonomia é de apenas 80 km. Caso você queira um modelo com um alcance de até 180 km, você terá que pagar R$ 18.790 pela Voltz EV1 Sport. Os valores cobrados pelas motos são um dos pontos que especialistas comentam.
“Aqui, no Brasil, as pessoas compram motos porque não têm dinheiro para adquirir carro. Seja para trabalhar, seja para se locomover, fazem sucesso porque são acessíveis. Já as elétricas ainda possuem um preço muito alto”, explica Roberto Marx, professor e coordenador do Mobilab, ao jornal Estado de São Paulo
Motos elétricas x motos flex – Abastecimento
Uma outra diferença pode ser notada na hora de abastecer. O preço da gasolina passou por diversos aumentos recentemente. De acordo com a ANP, o preço médio da gasolina foi de R$ 7,252 na última semana. Agora, o etanol está custando R$ 5,186.
Agora, de acordo com uma matéria do Estado de São Paulo, um dono pode carregar uma moto de duas baterias da Voltz com cerca de R$ 2. Ou seja, temos aqui uma vantagem para os modelos 100% elétricos. No entanto, no quesito tempo de recarga e autonomia, os modelos a combustão podem levar vantagem.
Outros quesitos
As motos elétricas possuem outros pontos positivos que podem ser considerados na hora de escolher um veículo. Estes modelos podem ser mais silenciosos. Sem falar que a manutenção pode ser mais barata.
“Só é preciso trocar pneus e pastilhas de freio. Não tem óleo do motor, líquido de arrefecimento nem corrente de transmissão para lubrificar”, diz o engenheiro Rodrigo Contin, da Hitech, em entrevista ao Estado de São Paulo.
Só que alguns fatores jogam contra estas motos mais eficientes. Dentre eles, podemos citar as baterias, que possuem um valor alto. Sem falar da falta de normas específicas. Agora, falando dos prós de motos Flex, podemos citar o fato das marcas já oferecem diversos modelos com esta tecnologia.
Ou seja, o número de opções são maiores. Além disso, os modelos podem ser menos poluentes. Uma moto elétrica produz algo em torno de 130 g de CO2 por quilômetro andado. Enquanto isso, o veículo que usa etanol com 5% de água (ou seja, etanol hidratado) pode emitir 90 g de CO2 por quilômetro andado.
Conclusão
Assim sendo, temos aqui duas boas soluções de mobilidade. As motos flex ainda levam vantagem sobre as elétricas por serem mais baratas e por demorarem menos para encher o tanque. Além disso, este tipo de motocicleta pode ser menos poluentes (usando etanol hidratado).
Com informações de Estado de São Paulo
Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.