Próxima geração do Nissan GT-R vai demorar um pouco a chegar, mas deverá trazer um super esportivo híbrido
Próxima geração do Nissan GT-R vai demorar um pouco a chegar, mas deverá trazer um super esportivo híbrido. Veja o que já sabemos.
Quem pensou que o anúncio do fim da produção do Nissan GT-R R35 em fevereiro seria o fim do icônico esportivo dessa vez se enganou. Porém vai ter que esperar um pouco mais por um sucessor, pelo menos três anos, segundo as contas da fabricante.
Próxima geração do Nissan GT-R chega em três anos
Após 18 anos de produção, o Nissan GT-R R35 se despediu dos entusiastas e deixou uma lacuna no coração dos amantes de esportivos de alto desempenho. Contudo, a Nissan não deixou essa ausência pairar por muito tempo e revelou seus planos para o futuro do “Godzilla”: a próxima geração será híbrida.
A confirmação veio de Ponz Pandikuthira, diretor de planejamento da Nissan na América do Norte, que em declarações recentes durante o Salão do Automóvel de Nova York cravou que o sucessor do lendário esportivo japonês combinar a força bruta do motor V6 biturbo com o torque instantâneo da propulsão elétrica.
“Antes de tudo, tem que ser um carro autêntico”, afirmou Pandikuthira. “Imagine fazer um carro elétrico com tração dianteira e chamá-lo de GT-R. Boa sorte, certo? Ele precisa ser fiel às suas raízes e ter desempenho comprovado em Nürburgring.”
A previsão de lançamento situa-se entre 2027 e 2029, uma data carregada de simbolismo, marcando o aniversário de 20 anos do lançamento do R35.
Nada de elétrico
A decisão por um sistema híbrido representa uma mudança de rumo em relação às especulações que circulavam há mais de um ano, impulsionadas até mesmo pelo conceito Hyper Force da Nissan, que ostentava um logotipo familiar aos fãs do GT-R.
A ideia de um GT-R totalmente elétrico até foi testada em protótipos, mas conforme explicou o executivo, esbarrou em limitações cruciais para um carro com o pedigree de performance do “Godzilla”, especialmente em uso extremo em pista.
“É como se ele conseguisse dar uma volta em Nürburging e depois você tivesse que recarregar. Essa recarga levaria tempo. Simplesmente não é autêntico, explicou Pandikuthira.
Com a performance em circuito como prioridade, a Nissan direcionou seus esforços para o desenvolvimento de uma motorização híbrida capaz de manter a alma do GT-R: alto desempenho, durabilidade e capacidade de uso intenso em pista.
Ainda que a arquitetura exata do sistema híbrido esteja em estudo, a ambição da Nissan em oferecer 110 km de autonomia elétrica, o que demanda uma bateria de aproximadamente 30 kWh, sugere uma forte inclinação a tecnologia plug-in.
Independente do tipo de tecnologia híbrida, podemos ficar tranquilos, já que o motor de seis cilindros biturbo como o coração pulsante será mantido. Eu ouvi um amém?
O que achou da notícia de um GT-R? Já pode começar a economizar pra comprar um? Responda nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.