Primeiro semestre de 2024 chega ao fim com alta dos combustíveis

A primeira parte de 2024 acabou e com ela muitas reflexões sobre mobilidade surgem. Uma delas é sobre o aumento dos combustíveis. Veja!

A primeira parte de 2024 acabou. Com isso, muitas reflexões sobre a mobilidade no país surgem. Uma delas, sobre os combustíveis, traz uma realidade não tão boa, já que eles estão mais caros. 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Combustíveis mais caros em 2024

O primeiro semestre de 2024 se encerrou com uma certeza para o brasileiro: os combustíveis estão mais caros

Um levantamento da Veloe, empresa de mobilidade, destacou a alta de quatro tipos de combustíveis no país: etanol, gasolina comum, gasolina aditivada e GNV.

Entre os combustíveis, o etanol teve o maior aumento, com reajuste de 8,7%, seguido por gasolina aditivada (+4,0%) e comum (+3,8%), além do GNV (+1,9%). 

Diesel mais barato

Ainda segundo a pesquisa, o diesel, por outro lado, ficou mais em conta nos postos do país, com queda de 1,5% (S-10) e 1,1% (comum), no primeiro semestre do ano. 

As variações de preços se deram em base comparativa ao último semestre de 2023, ou seja, no período válido entre julho e dezembro do ano passado. 

Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade da Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Aumento generalizado em um ano

Levando em conta a janela dos últimos 12 meses, ou seja, entre junho de 2023 e o mesmo mês deste ano, todos os seis combustíveis do país tiveram aumento. 

Nesse recorte, o diesel teve o maior reajuste, com aumento médio de 17,3% no preço. 

Na sequência aparecem: diesel S-10 (+16,5%), gasolina comum (+8,7%), gasolina aditivada (+8,5%), GNV (+3,5%) e etanol (+ 2,1%). 

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Foto: Freepik

Custo-benefício equilibrado

O Indicador de Custo-Benefício Flex, que orienta qual combustível é mais rentável em veículos com mais de uma opção de abastecimento, apontou equilíbrio entre a gasolina e o etanol. 

Na média entre todos os estados do país, a razão foi de 69,7%, muito próximo ao patamar convencional de 70%, que atribui paridade aos combustíveis. 

No entanto, levando em conta a análise em estados e capitais e suas distinções, locais como Ceará, Rio Grande do Sul e Maranhão, apresentaram maior propensão à utilização da gasolina. 

Enquanto isso, regiões como Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul, apontaram o etanol como mais vantajoso.

Foto: Divulgação/Veloe
Escrito por

Gervásio Henrique

Jornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360. Temas como: mobilidade, serviços e setor de caminhões estão entre as preferências.

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