Durante o anúncio da nova “Lei dos Combustíveis”, o presidente Lula sancionou o texto que permite mais etanol na gasolina. O trecho estabelece que a margem da mistura de etanol à gasolina pode chegar a 35%.
Mas o que isso significa? O que vai mudar para o brasileiro médio que abastece seu carro diariamente a preços cada vez mais altos? Nós do Garagem360 tentamos responder essas e outras questões no post. Acompanhe!
Nova Lei permite mais etanol na gasolina
O estabelece que o percentual de mistura de etanol na gasolina passará de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. A regra atual permite a mistura de até 27,5%, com o mínimo de 18% de etanol.
Para o biodiesel, o percentual de mistura para o diesel de origem fóssil passa a ser de 14% em 2025 e pode chegar a 20% até março de 2030.
“Estamos tornando realidade uma verdadeira revolução agroenergética, colocando o Brasil na dianteira da nova economia: a economia verde. Estamos aliando a força da agricultura brasileira com a nossa incomparável capacidade de produção de biocombustíveis.
Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde à matriz energética e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta. O Combustível do Futuro é transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambiental”, afirma o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Como a mistura de etanol na gasolina pode afetar o veículo?
No caso dos veículos com motorização flex, o impacto vai ser no bolso, já que o etanol costuma “queimar mais que a gasolina” devido ao seu poder calorífico do etanol é menor, ou seja, o consumidor vai rodar menos abastecendo a mesma quantidade de gasolina antes da nova lei.
Por outro lado, o carro pode ganhar em desempenho, visto que os carros costumam ter mais torque e potência quando abastecidos com etanol.
Agora, os carros que funcionam apenas com gasolina podem apresentar problemas no futuro, principalmente os mais antigos. Muitos deles estão preparados apenas para 22% de etanol (outros nem isso), o que pode comprometer o desempenho e sua vida útil.
Aqueles que não estão preparados para rodar com etanol podem “sofrer” com corrosões, principalmente das borrachas, elastômeros e outros componentes do veículo.
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