Aumenta dali, abaixa daqui, aumenta de novo. Quem precisa abastecer o carro não tem encontrado paz nos últimos meses, tendo em vistas os constantes reajustes. Alguns estados acabam se “destacando”, com a gasolina mais cara do BR, o que tem preocupado bastante.
Gasolina mais cara do BR está no Acre
De antemão, o que mais pesa no bolso é a Medida Provisória que parou de valer no final de junho. De acordo com a MP, impostos como PIS/Pasep e Cofins passaram a ser cobrados integralmente para gasolina e etanol. Além disso, há a cobrança de R$ 1,22 do ICMS único.
O resultado não foi outro: encarecimento dos principais combustíveis usados pelo brasileiro. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro do combustível no Brasil foi de R$ 5,67. A medição vale para a primeira semana do mês (entre 2 e 8 de julho).
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Em primeiro lugar o Acre – R$ 6,39. Em contrapartida, o Mato Grosso do Sul registrou média de R$ 5,38.
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Veja os 10 estados com a média da gasolina mais cara, de acordo com a ANP:
Estado | Preço médio |
Acre (AC) | R$ 6,39 |
Alagoas (AL) | R$ 5,70 |
Amapá (AP) | R$ 5,30 |
Amazonas (AM) | R$ 6,29 |
Bahia (BA) | R$ 5,82 |
Ceará (CE) | R$ 5,92 |
Distrito Federal (DF) | R$ 5,66 |
Espírito Santo (ES) | R$ 5,89 |
Goiás (GO) | R$ 5,64 |
Maranhão (MA) | R$ 5,48 |
Além disso, quando comparado ao preço antes do vencimento do prazo da MP, o preço médio da gasolina passou de R$ 5,36, (25/06 a 01/07) para R$ 5,67 (02/07 a 08/07). O aumento representa 5,8% ou R$ 0,31, desde o anúncio do aumento.
Aumentos devem continuar?
A princípio sim. Enquanto os carros ficam mais baratos, o combustível mais caro. De acordo com o a Petrobrás, os impostos impactam em R$ 0,35 no preço final do combustível nos postos. Porém não apresenta o valor separado de cada imposto, mas sim a soma deles.
No começo do ano o ministro da fazenda, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a reoneração do combustível ocorreria de forma parcial, assim seria dividida em duas fases. Segundo ele, para que o impacto nos postos não fosse tão forte.
Mas o que vimos não foi isso. Embora tenha realmente feito em duas partes, com a segunda em junho, o que se viu foi um aumento sensível dos combustíveis. Antes de tudo, com a reoneração dos impostos integralmente, o motorista teve uma dura surpresa.
No entanto, com a nova cobrança, esse montante sobe de R$ 0,35 para R$ R$ 0,69. O que encarece ainda mais o preço nas bombas. Além disso, soma-se os custos dos postos e em toda cadeia dos combustíveis.