Preços dos carros devem seguir em alta em 2022; confira

Confira o que presidente da Anfavea revelou sobre os preços dos carros, que, segundo ele, devem seguir em alta em 2022. Confira !

Os altos preços dos carros são um dos principais empecilhos que as pessoas estão encontrando na hora da compra. Muitos modelos passaram por diversos crescimentos. E a tendência é que eles devem seguir em alta em 2022. Quem confirma isso é Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Carros devem seguir com preços em alta, no próximo ano. Foto: Finances

 

Carga tributária influi diretamente nos preços dos carros, aponta Anfavea

Mas, o que está causando tudo isso? Moraes citou alguns fatores que fazem com que os valores estejam nas alturas. O principal deles são os impostos. Esse é um assunto que é sempre comentado por ele nas reuniões.

Segundo o executivo da representante, juntando todos eles (ICMS, IPI e outros) , a carga tributária sobre os carros novos ficam entre 40% e 50%. Com isso, as fabricantes precisam repassar uma parte do custa ao consumidor. Em qualquer país moderno no mundo, a taxa vai de 15% a 18%, no máximo”, conta Moraes. 

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Foto: pixabay.com

Foto: DIvulgação/Porsche

Preços dos carros seguem em alta em 2022

Em entrevista ao jornal “Estado de São Paulo”, ele diz que provavelmente, os valores cobrados devem abaixar apenas metade do próximo ano. Além disso, ele conta que uma possível solução para esse problema deve ser encontrada pelas próprias montadoras, como ações de marketing.

Uma possível saída, por exemplo, para o problema seria um Brasil mais competitivo: “Se não tivermos (um País mais competitivo), podemos perder novos investimentos. Isso (a competitividade) é muito importante para o setor automotivo, até porque queremos exportar mais. Isso acaba melhorando toda a cadeia produtiva nacional. Inclusive, gera empregos para o País”, diz o presidente da Anfavea para o repórter Vagner Aquino.

Dolar alto também atrapalha

Foto: pixabay.com

Para o presidente da Anfavea, não é só os impostos que fazem os preços ficarem nas alturas. O crescimento do dólar também pode ser o responsável. De acordo com Luis Carlos Moraes, alguns componentes precisam ser importados pelas montadoras (e pelos fornecedores), assim, o preço final do veículo acaba aumentando. Sem falar da inflação alta e o aumento da Taxa Selic.

De acordo com a Kelley Blue Book, empresa especialista em preços de carros novos e usados, os preços dos carros mais baratos do Brasil subiram 15,8%, em média. Isso só contando os primeiros seis meses do ano. Só o Fiat Argo, por exemplo, teve um aumento de 20,2%. Sem falar que os preços dos combustíveis também estão nas alturas, conforme pode ser visto aqui no Garagem360.

Escrito por

Pedro Giordan

Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.

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