O preço médio do etanol hidratado caiu em 24 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no último sábado (18), de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em apenas dois Estados (Amazonas e Roraima), o biocombustível apresentou alta.
Na média nacional, o preço do etanol recuou 1,84% na semana em relação à anterior, de R$ 5,002 para R$ 4,910 o litro, nos postos pesquisados pela ANP. Veja mais.
Preço do etanol, mesmo tendo leve queda, não compensa na maioria do País
Em São Paulo, Estado que é o maior produtor e consumidor do combustível e que tem mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,08%, de R$ 4,653 para R$ 4,556 o litro – a menor média do País. Também em São Paulo foi registrado o preço mínimo na semana para o etanol em um posto, de R$ 3,89.
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Mato Grosso foi a unidade da federação com maior recuo percentual de preços na semana, de 4,97%. Nos postos matogrossenses, o valor médio do etanol caiu de R$ 4,871 para R$ 4,629 o litro.
O maior preço médio estadual, de R$ 6,505, foi observado no Rio Grande do Sul, que também registrou o maior preço, de R$ 7,89 o litro.
No mês, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,76%. O Estado que apresentou a maior baixa no período foi São Paulo, com 9,76% de desvalorização.
Etanol compensa somente em quatro Estados
O levantamento da ANP mostra que o etanol, na semana encerrada no sábado passado, foi mais competitivo do que a gasolina somente em quatro Estados: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.
Para o cálculo, considera-se que o preço do etanol corresponda a 70% do preço da gasolina, no máximo, para ser considerado vantajoso. Confira qual é a relação etanol/gasolina nesses Estados:
- Goiás – 65,74%
- Mato Grosso – 66,22%
- Minas Gerais – 67,05%
- São Paulo – 66,72%
Na média dos postos pesquisados no País, essa relação é de 67,89%, portanto apresentando vantagem do etanol frente ao combustível fóssil.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Executivos do setor automotivo afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Os dados do levantamento da ANP foram compilados pela AE-Taxas.
