Embora a expectativa fosse contrária, fato é que o preço de carros elétricos está cada vez mais próximo que os veículos movidos a gasolina. Essa contestação é fruto de um relatório produzido pela BloombergNEF. Confira abaixo as motivações na igualdade de preços e a perspectiva para o futuro no cenário dos carros elétricos!
Preço de carros elétricos em queda
Pesquisadores afirmam que essa diferença só chegará ao fim quando as baterias chegarem a US$ 100 por quilowatt-hora. A expectativa da BloombergNEF é que isso aconteça no ano de 2023, segundo a Pesquisa de Preços de Baterias de 2020.
Com isso, carros como o Audi RS e-tron GT ficariam ainda mais baratos, se tornando de mais fácil acesso ao público.
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O levantamento mostrou que os custos das baterias caíram quase 90% na última década, de US$ 1.100 por quilowatt-hora em 2010 para US$ 137 neste ano.
“Pacotes desenvolvidos para carros – ao contrário de painéis solares domésticos ou peças para a rede elétrica – custam ainda menos: em média, US$ 126 por quilowatt-hora”, explica o InfoMoney.
O que diz a pesquisa?
“Em apenas alguns anos, veremos o preço médio do setor ultrapassar esse ponto”, disse Frith, chefe de pesquisa de armazenamento de energia da BNEF, em comunicado.
“Além disso, nossa análise mostra que, mesmo se os preços das matérias-primas voltassem às máximas observadas em 2018, isso apenas atrasaria em dois anos que os preços médios chegassem a US$ 100/kWh, em vez de descarrilar completamente a indústria”, continuou.
De acordo com a BNEF, existe uma expectativa de que os preços caiam para US$ 58 por quilowatt-hora até 2030. Uma das alternativas para que isso aconteça é a produção generalizada de baterias de estado sólido, que poderia ser produzida por 40% do custo das baterias de íon lítio atuais.
Além disso, existe o projeto na Câmara pretende zerar impostos de carros elétricos no Brasil, assim, fazendo com que os preços desses carros aqui no país sejam ainda menores.
