Preço da gasolina sobe em fevereiro; veja onde o combustível custa menos

O preço da gasolina fechou a primeira metade de fevereiro no valor médio de R$ 5,40, com aumento de 1,56% em relação a janeiro

O preço da gasolina vendida nos postos de abastecimento do País fechou a primeira quinzena de fevereiro no valor médio de R$ 5,40, o que representa um aumento de 1,56%, em relação a janeiro. O etanol, vendido por R$ 4,44, ficou 1,21% mais caro. Os dados são do mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

“O preço mais alto para a gasolina é reflexo do último aumento de 7,47% para o combustível vendido às refinarias, anunciado no último dia 24 de janeiro. Neste início de mês, os acréscimos consecutivos registrados nos últimos meses para o litro do etanol começaram a desacelerar no País. Entre fevereiro e março, a oferta do produto deve aumentar no mercado e refletir em mais redução no preço do combustível”, analisa Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, responsável pela apuração do índice.

Norte segue com o maior preço da gasolina; confira valores por região

Gasolina mais barata foi vendida na Paraíba (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Na análise por região, o Norte não somente apresentou os preços médios mais altos para os dois combustíveis, como também os acréscimos mais expressivos. A gasolina foi comercializada por R$ 5,67 nos postos nortistas, com aumento de 2,92%. O etanol fechou o período em R$ 4,77 (+5,39%). Nenhuma região brasileira apresentou recuo no valor da gasolina, porém a média mais baixa foi registrada no Sul, onde o combustível foi vendido por R$ 5,20.

Três regiões brasileiras registraram queda no preço do etanol. No Sudeste, o biocombustível fechou o período no preço médio de R$ 4,22, com redução de 2,06%. Já no Centro-Oeste, o etanol ficou em R$ 3,94, menor preço médio do País, com recuo de 1,99%. No Sul, o período foi encerrado no valor de R$ 4,55, com redução de 1,13%.

Paraíba vende a gasolina mais barata do País e Roraima, a mais cara

No Distrito Federal, o preço da gasolina baixou 3,04%, fechando o período em R$ 5,04. Entre os Estados, o combustível ficou mais barato apenas para os motoristas do Piauí e da Bahia, onde o litro foi comercializado por R$ 5,39, com redução de 1,44%, e R$ 5,59, com recuo de 0,85%, respectivamente. 

Nos demais Estados, a gasolina ficou mais cara, com destaque para o Amazonas, onde a média fechou a R$ 5,63, com aumento de 11,07%.

Com o valor da gasolina em R$ 6,10, o Estado de Roraima ocupou o topo do ranking do litro mais caro para o combustível. Já o mais barato de todo o País foi encontrado nas bombas de abastecimento da Paraíba, por R$ 5,01. A redução mais expressiva para a gasolina foi registrada no Distrito Federal, onde o preço médio saiu de R$ 5,20 para R$ 5,04.

Etanol é vantajoso apenas em Mato Grosso e Amazonas

Do ponto de vista financeiro, não é vantajoso abastecer com etanol na maioria dos Estados (Foto: Shutterstock)

O preço do litro do etanol oscilou entre recuos e acréscimos nos Estados, na primeira metade do mês. Entre os aumentos, o destaque ficou com o de 4,42% registrado no Sergipe, onde o combustível fechou no preço de R$ 4,46. 

O Piauí teve a maior redução no preço do litro, de 4,32%, passando de R$ 4,38 para R$ 4,19. No Pará, foi registrado o preço mais alto de todo o País, de R$ 5,19. O Mato Grosso apresentou o preço médio mais baixo, de R$ 3,73.

“Como reflexo do aumento de 11,07% para o preço da gasolina comercializada no Amazonas, o etanol se apresentou como a opção mais econômica para os motoristas amazonenses, além dos matogrossenses. Ao optar pelo etanol, o motorista conta com um combustível ecologicamente mais viável. Por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, destaca Pina.

O  IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.

Escrito por

Paulo Silveira Lima

Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.

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