As noticias da última semana em relação a redução do preço dos carros populares no Brasil animaram boa parte do público que pretende comprar um carro novo, porém o programa do governo tem prazo. Confira.
Novo programa do governo
Na última segunda-feira (5), passaram a vigorar as novas medidas do governo federal para baratear os veículos no país e impulsionar o setor automotivo.
O programa anunciou redução de preços de 1,5% e 11,6% para carros de até R$ 120 mil, a depender de alguns critérios como: valor do carro, nível de emissão e cadeia produtiva.
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O governo promoverá ”descontos” de R$ 2 mil a R$ 8 mil de acordo com os itens citados.
Além disso, a ”colaboração extra” das montadoras, com reduções ainda maiores que o teto estabelecido têm surtido efeito ainda mais positivo no valor final de alguns modelos.
Duração do ”novo carro popular”
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o programa do governo federal para barateamento dos veículos no Brasil terá duração de quatro meses (120 dias) ou quando o crédito de R$ 500 milhões para carros (R$ 1,5 bilhão compreendendo também caminhões e ônibus) acabar:
“Quando atingir R$ 1,5 bi em créditos, o programa será encerrado”, afirmou o ministro.
Desta forma, o prazo máximo para as novas condições dos carros populares no Brasil deve acabar entre os dias 3 e 5 de outubro deste ano.
Tal prazo frustra as expectativas iniciais de que as medidas pudessem se prolongar até, pelo menos, o fim do ano de 2023.
Ainda assim, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), projeta a venda de aproximadamente 100 mil unidades com o novo incentivo, o que deve reaquecer o setor e aumentar os resultados do balanço anual, em dezembro.
Montadoras anunciam reduções de preços
Na última semana, várias montadoras importantes no cenário nacional divulgaram novos preços para seus modelos mais acessíveis.
Entre as novidades, duas das fabricantes que mais se destacaram foram Renault e Fiat, que confirmaram descontos de R$ 10 mil para seus veículos de entrada.
Tanto Kwid e Mobi, nas versões Zen e Like, passaram a custar R$ 58.990 e não mais R$ 68.990, como era comercializado antes dos anúncios do governo.
