Por que o T-Cross e o Tracker vendem bem e o Renegade não?

Por que o T-Cross e o Tracker vendem bem e o Renegade não? O Volkswagen T-Cross e o Chevrolet Tracker têm se destacado por suas vendas expressivas nos últimos meses, enquanto o Jeep Renegade enfrenta um desafio para acompanhar seus concorrentes. 

 T-Cross e o Tracker ganham de lavada do Renegade no quesito vendas - Foto: Divulgação

 

 T-Cross e o Tracker ganham de lavada do Renegade no quesito vendas – Foto: Divulgação

 

A popularidade do T-Cross e o Tracker é a resposta?

O VW T-Cross tem conquistado o coração dos consumidores brasileiros, refletido nas impressionantes vendas de 58.125 unidades de janeiro a outubro. O que o coloca no topo do ranking de emplacamentos entre os SUVS. 

Parte desse sucesso se dá pela união de fatores como design moderno, amplo espaço interno, tecnologia avançada, assim como a reputação da Volkswagen no país. 

Já o GM Tracker vendeu um pouco menos no ano: 53.979 unidades vendidas de janeiro a outubro. Fica na segunda colocação entre os SUVs mais vendidos no ano, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). 

Entre suas principais características estão o design esportivo, tecnologia embarcada, segurança avançada e a motorização. 

Tracker fica na segunda colocação entre os SUVs mais vendidos - Foto: Divulgação

 

Tracker fica na segunda colocação entre os SUVs mais vendidos – Foto: Divulgação

 

Os desafios enfrentados pelo Jeep Renegade

Embora o Jeep Renegade seja um veículo reconhecido por sua robustez, ele tem encontrado desafios em relação às vendas. Este ano foram 39.922 unidades vendidas de janeiro a outubro.

O modelo foi até foi o SUV mais vendido de 2021, mas hoje fica atrás também de Hyundai Creta, VW Nivus, Nissan Kicks e Honda HR-V. 

Pode ser uma questão de preço? Talvez, já que o T-Cross custa R$ 121.990, equanto o Renegade sai por R$ 125.990. 

Mas como explicar a diferença nas vendas para o Tracker vendido a R$ 130.920?

Jeep Renegade - Foto: Divulgação

 

Jeep Renegade – Foto: Divulgação

 

Muitos consumidores não comprariam um Renegade por conta de sua reputação, que não é das melhores para o Renegade mesmo com a mudança na motorização, que agora conta com o motor 1.3 turboflex. 

Em uma breve pesquisa com donos do SUV da Jeep, vemos muitos elogios à robustez, espaço, recursos tecnológicos, mas há também queixas de problemas relativamente comuns. 

Entre eles, o tecido e demais componentes de plásticos pouco resistentes, consumo elevado de combustível, vazamento de óleo, etc. 

No entanto, são os problemas crônicos que assolam os proprietários, como o líquido de arrefecimento que invade o câmbio, problemas na bomba d’água, entre outros. 

É tanta coisa que o Procon-MG decidiu investigar se a Jeep e a Stellantis cometeram alguma infração e vai ouvir os consumidores.

Robson QuirinoSou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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