Conheça os pontos positivos e negativos das motos flex

Os modelos de motos flex vêm se popularizado no mercado brasileiro já há alguns anos. A grande vantagem é poder escolher o tipo de combustível para cada situação específica – ainda mais em  tempos de tanta oscilação nos preços dos combustíveis. Por outro lado, há desvantagens. Se você está pensando em adquirir uma dessas motos , confira as ponderações da Pantaneiro – uma das maiores empresas do Brasil em em produtos impermeáveis.

Honda CG 160 Titan Flex Flex (Foto: Honda)

Motos Flex: no que elas valem a pena e no que deixam a desejar

De acordo com a empresa,  já é possível encontrar vários desses modelos flex transitando pelas ruas brasileiras. Por exemplo, uma das pioneiras em motor flex, a Honda CG 150 Titan Mix. No entanto, muitos consumidores acreditam que as motos flex são como os carros flex e não é bem assim…

No caso das motos flex, há um aperfeiçoamento da tecnologia da alimentação por carburador. Assim, o sistema flex para motos é dotado de um módulo de controle eletrônico chamado de ECM (Engine Control Module), também presente nos sistemas de injeção eletrônica sem a tecnologia flex. Esse mecanismo é interligado a sensores que gerenciam o funcionamento do motor para determinar o tempo ideal de injeção de combustível.

Conheça os pontos positivos e negativos das motos flex
Motos Flex: no que elas valem a pena e no que deixam a desejar. Imagem ilustrativa

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Mas, afinal, quais vantagens e desvantagens de ter uma motocicleta flex

Pontos positivos

  • Poder de escolha do combustível

A principal vantagem oferecida pelos modelos flex é o poder de escolha de adição de combustível dado ao proprietário do veículo. Dessa forma, caso em sua região em uma determinada época do ano escolher um tipo de combustível está economicamente inviável, o consumidor pode se adaptar a segunda opção ou configurar a mistura de etanol e gasolina nas proporções que ficaram mais rentável e, com isso, economizar com o combustível.

Se por algum acaso o motociclista escolher abastecer com o mesmo produto, não existem danos e o motor continua funcionando perfeitamente. A tecnologia flex, por meio dos vários sensores e de mecanismos específicos no sistema de injeção e ignição, permite que a moto trabalhe bem com a alimentação a álcool, gasolina ou a mistura dos dois combustíveis – avaliam os especialista da Panteneiro.

  • Modernidade das motos flex

Uma vantagem de adquirir uma moto flex é que todos os modelos com a tecnologia bicombustível possui a mais atual injeção eletrônica. Esse sistema consegue se adaptar às várias condições de mistura de combustível de modo a manter o bom funcionamento do motor.

Por mais que os carburadores são mais baratos e fáceis de ser revisados, não conseguem oferecer um funcionamento tão regular quanto a da tecnologia de motores flex de injeção eletrônica.

Honda CG 150 Titan Mix, a pioneira das flex (Foto: Honda)

Pontos negativos das motos flex

  • Risco de gasolina “batizada”

Há também o risco de adicionar gasolina “batizada”. Esse termo se refere à adulteração do combustível por meio da adição de diluentes químicos que podem provocar sérios danos ao motor da moto. Vários pontos de venda realizam esse crime para poder obter um ganho financeiro maior. Por isso, sempre quando for abastecer procure por postos de combustível bandeirados, prezando sempre pela qualidade do produto.

Yamanha fazer flex (Foto: uol)
  • Necessidade de mistura de combustíveis

Um ponto que pode ser destacado como uma desvantagem é a necessidade de misturar os combustíveis. Por mais que essa ação não seja apontado como uma obrigatoriedade, tanto a Honda como a Yamaha recomendam adicionar um pouco de gasolina ao abastecer o veículo, principalmente se na região onde a moto é utilizada, as temperaturas médias forem baixas.

Isso acontece porque o etanol é um combustível que possui um maior valor de octanagem. Assim, ele funciona melhor em temperaturas mais altas. Dessa forma, ainda não há nos sistemas de injeção flex reservatórios isolados de gasolina para ajudar na partida a frio. Por conta disso que as montadoras recomendam a mistura dos dois combustíveis.

Mas vale salientar que em regiões de clima quente não há tanta necessidade de realizar a mistura. Assim a moto pode ser abastecida com apenas um tipo sem apresentar problemas grandes problemas de partida e desempenho.

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Foto: Pexels / Ilustrativa

 

Erica Franco
Erica FrancoJornalista por formação com mais de 15 anos de experiência em redação geral e automobilística. Passagens pelo caderno "Máquina e Moto" do Jornal Agora São Paulo, Folha online, Jovem Pan, Uol, Mil Milhas, Revista Consumidor Moderno, Portal No Varejo, entre outros. Atualmente dedica-se a função de editora do portal Garagem360, apurando notícias do universo automotivo e garantindo o padrão de qualidade dos conteúdos veiculados.
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