Polêmica: sister do BBB 22 conta a sua história de amor e ódio com a Fiat

Entenda a relação da sister do BBB 22, Naiara Azevedo, com a Fiat. A cantora quase sofreu um acidente em um Fiat 147.

A Fiat é uma das marcas patrocinadoras do BBB 22, porém, umas das sister do grupo camarote, Naiara Azevedo, já tem uma relação um tanto um tanto quanto antiga com a montadora, entenda.

Entenda a relação da sister do BBB 22 com o Fiat 147 (Foto: Divulgação)

BBB 22: Naiara Azevedo e a relação da cantora com um modelo da Fiat

O BBB 22 estreou na última semana, e assim como na edição passada, o ganhador do reality irá para casa com um novo Fiat Pulse, além do prêmio de R$ 1,5 milhão. Porém, entre os participantes, está a cantora sertaneja Naiara Azevedo, que já tem uma relação com a marca. Em suas redes sociais, Naiara exibiu uma foto em que posa ao lado de um Fiat 147 amarelo. No entanto, o modelo não pertence à cantora, mas sim, ao seu produtor, Fernando Cabral.

“Estou com ele desde 2016, é do modelo 1978, equipado com rodas de liga leve ‘pé de galinha’ e motor de 1.050 cm³ e 55 cv. É um carro original, só que dentro instalei som com Bluetooth e vidros elétricos”, explicou Fernando ao Uol Carros.

No entanto, o modelo tem um histórico com a cantora, que durante um passeio no banco do passageiro do veículo, o encosto do banco que estava a cantora quebrou e quase a machucou.

O Fiat 147 foi o primeiro carro a etanol do país (Foto: Divulgação)

A história do Fiat 147

A história do Fiat 147 a etanol remonta a 1976, quando as pesquisas e desenvolvimento do motor movido ao derivado da cana-de-açúcar começaram – mesmo ano em que o 147 a gasolina foi lançado no Brasil, tornando-se o primeiro carro Fiat fabricado no país.

Em 1978, a Fiat desenvolveu o motor 1.3 de 62 cv de potência e 11,5 kgfm de torque que, durante os testes, acabou se mostrando mais adequado para o uso do etanol que o propulsor a gasolina de 1.050 cm3, até então utilizado no 147.

Entre os diferenciais, a taxa de compressão do motor 1.3 foi bastante elevada, de 7,5:1 da versão a gasolina para 11,2:1, e a carburação passou a trabalhar com mistura ar-combustível bem mais rica (com maior percentual de combustível). Essa era a razão de seu maior consumo – 30% mais alto.

Por ser o pioneiro entre os carros a etanol, o Fiat 147 foi também o primeiro a encarar algumas características do combustível, como o baixo poder calorífico em relação à gasolina. Na prática, isso significava a lendária maior dificuldade para dar a partida no motor em dias frios.

“Para resolver esse problema, a engenharia instalou o reservatório de partida a frio. Um botão no painel do carro aciona uma bombinha igual a do lavador do para-brisa e ela injeta no coletor de admissão uma quantidade de gasolina suficiente para dar a partida principalmente em baixas temperaturas”, detalha Robson Cotta, gerente de Engenharia Experimental da Fiat Chrysler Automóveis (FCA).

A evolução do sistema de injeção melhorou a mistura de ar e combustível nos motores. Com isso, houve ganhos significativos de desempenho e, ao mesmo tempo, redução de consumo. Para Ronaldo Ávila, supervisor da área de engenharia da Fiat, os carros atuais do grupo FCA são a fonte certa para quem deseja observar os avanços de tecnologia alcançados em 40 anos desde a estreia do Fiat 147 a etanol.

“Eles são sinônimo de eficiência energética e contam com recursos extremamente modernos. O Fiat Toro e o Jeep Renegade, por exemplo, dispensam o tanquinho de partida a frio graças ao sistema de pré-aquecimento dos bicos injetores”.

Fiat 147 (Foto: Divulgação)

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

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