PL do “combustível do futuro” é aprovado pela Câmara, mas o que muda?
Entenda os detalhes do chamado "combustível do futuro", já aprovado pela Câmara, e saiba o que muda a partir de agora; confira!
Uma das maiores propostas do Governo Federal da atualidade é incentivar a sustentabilidade. É a partir disso que surgiu o novo “combustível do futuro“.
Aprovado recentemente na Câmara, o Projeto de Lei cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável e aumenta a mistura de etanol na gasolina.
No entanto, a dúvida que fica é: o que realmente muda agora? É o que o Garagem360 te conta!
O que é o “combustível do futuro”?
De uma forma simples e breve, o combustível do futuro consiste em um tipo de combustível com menor emissão de gases poluentes, a fim de preservar o meio ambiente e evitar uma maior degradação.
Isto é, a gasolina, por exemplo, um dos combustíveis mais utilizados pela grande maioria dos condutores, tem um alto índice de emissão de dióxido de carbono.
Dessa forma, a proposta é justamente ir em busca de uma redução. No caso do etanol, por outro lado, há uma menor emissão desses gases.
É exatamente por isso que a ideia aumenta a porcentagem de etanol na gasolina. A mistura será a resposável pela diminuição dos efeitos que degradam a atmosfera.
Quanto vai aumentar a mistura de etanol na gasolina?
A partir da aprovação do Projeto de Lei, a mistura de etanol fica da seguinte forma:
- A margem de mistura passará de 22% para 27%
- O máximo da mistura é de 35%
Vale destacar que, atualmente, a mistura máxima permitida é de 27,5%, enquanto o mínimo é de 18% de etanol. Ou seja, é possível que ocorra um aumento médio de 5%.
Agora, em relação ao biodiesel, que é misturado ao diesel de origem fóssil, segue o percentual de 14% desde março deste ano.
Contudo, a partir de 25%, haverá o acréscimo de 1 ponto percentual de mistura anual. O objetivo é atingir 20% até o ano de 2030.
Isto pode te interessar: Detran estuda a possibilidade de realizar exame teórico da CNH de forma remota
Quais as próximas etapas do PL?
É preciso deixar claro que as mudanças só serão efetivadas no momento em que o Projeto de Lei for publicado, oficialmente, como uma lei.
Dessa forma, o PL foi aprovado apenas na Câmara. Ou seja, a próxima etapa é justamente o envio da proposta diretamente para o Senado.
Por fim, o relator do projeto, o deputado Arnaldo Jardim, conclui:
“O País está consolidando sua vocação para a produção de energia renovável e seu protagonismo na nova economia de Baixo Carbono. Junto a uma das matrizes mais limpas do mundo, teremos o maior e mais bem-sucedido programa de biocombustível do planeta”
Aproveite para conferir: Moto barulhenta: crime ou infração? Veja o que diz o CTB