Piores carros do Lata Velha, antigo programa de Luciano Huck

Confira alguns carros do Lata Velha que causaram polêmicas após reformas inusitadas. Há modelos com asas de gaivota e com seis rodas.

Um dos programas de maior audiência da televisão aberta coleciona uma série de polêmicas. Os carros do Lata Velha eram reformados, porém nem sempre o resultado era satisfatório. Certamente há quem tenha saído do palco completamente satisfeito com o resultado, porém, os mais icônicos são as reformas que não deram tão certo assim.

Confira alguns carros do Lata Velha que causaram polêmicas após reformas inusitadas (Foto: reprodução)

Carros Lata Velha: relembre modelos polêmicos

O Lata Velha era um dos quadros que fazia parte da programação do Caldeirão do Huck, que passava durante as tardes de sábado. O programa que era um dos líderes de audiência dos finais de semana ficou famoso pelas reformas de casas e carros.

Criado em 2005, o quadro coleciona uma série de histórias que marcaram o programa e que ficaram na memória dos telespectadores, seja por conta das reformas incríveis e amadas pelos proprietários, ou por conta dos carros mais polêmicos e que geraram diversas reações ao público.

E como relembrar é viver, o Garagem360 reuniu alguns exemplos de carros que não agradaram após a transformação. Confira alguns deles.

Brasília transformada em trenó de Papai Noel

Por muitas vezes as reformas feitas pelo quadro eram feitas com base na atividade do proprietário. Nesse caso, o dono de uma Volkswagen Brasília 1976 era o Papai Noel em Marliéria, Minas Gerais.

O carro então foi transformado em um trenó sobre quatro rodas. Porém, a reforma não agradou tanto o público por ter deixado o carro muito temático.

Brasília virou trenó de Papai Noel (Foto: Reprodução)

Del Rey com portas de asas de gaivota

As adaptações feitas nos veículos que passavam pelas reformas eram completas. A carroceria inclusive podia ser modificada. Foi o que aconteceu com o Del Rey 1984 de um professor de física.

O carro recebeu portas ao estilo asas de gaivota, e uma traseira emprestada da Ford Pampa. O veículo também adotou carroceria toda vermelha, rack de teto e um adesivo na lateral representando uma fórmula de física (e=mc2), para fazer alusão à profissão do proprietário.

Del Rey com asas de gaivota (Foto: reprodução)

Discoteca sobre rodas? Também temos

Outra Brasília. O carro marcou uma geração no mercado nacional, dessa forma, é comum que mais de um exemplar do veículo tenha passado pelo palco do Caldeirão.

A Brasília também de 1976 foi uma das sortudas ou vítimas do quadro – depende do olhar de quem enxerga.

O carro virou uma verdadeira discoteca sobre rodas, e para isso recebeu pintura brilhante com adesivos de festa, interior com estofado de oncinha, luzes de neon e um sistema de som com direito a uma tela no compartimento interno do porta-malas.

Discoteca sobre rodas (Foto: Reprodução)

Quatro é pouco, seis é demais

Para encerrar a lista de carros do Lata Velha que causaram polêmicas está o Fiat 147. O que há de diferente no modelo? Por algum motivo a equipe do quadro achou que um carro de quatro rodas não eram o suficiente e adicionaram mais duas ao veículo.

O carro teve o entre-eixos aumentado, o que rendeu ao modelo a adoção de um pedaço de outro veículo. Além disso, a polêmica se deu pelo fato do uso de uma grande quantidade de massa em cima da lataria do teto do carro.

É válido destacar que o julgamento dos veículos não corresponde necessariamente com a opinião do Garagem360.

Fiat 147 com seis rodas (Foto: Reprodução)

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

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