Segundo a Artesp, a utilização do equipamento também aumentou entre os ocupantes do banco traseiro
Os motoristas estão mais preocupados com sua segurança dentro do carro. E isso foi constatado por um estudo realizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Arstesp) e pelas concessionárias do Programa de Concessão das Rodovias do Estado, que há oito meses realiza uma campanha de conscientização sobre a importância do uso do cinto.
De acordo com a pesquisa, houve redução no número de condutores que não utilizavam o dispositivo de 13% para 9%, e dos passageiros do banco da frente de 16% para 11%. Outro resultado importante foi que o equipamento passou a ser 16% mais utilizado por quem senta nos bancos traseiros.
Dados relativos à medicina de tráfego mostram que o uso do item pode reduzir em 45% o risco de morte para ocupantes da parte frontal do veículo. Para quem está atrás, a redução é ainda maior: 75%. “É importante se conscientizar sobre a importância dele tanto nos bancos da frente como no banco de trás”, alerta Giovanni Pengue Filho, diretor geral da ARTESP.
A utilização do equipamento ajuda a evitar o arremesso dos ocupantes para fora do automóvel em eventual colisão, e ainda os protege para que não batam a cabeça contra partes duras do carro.
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Em amostra recolhida no último mês de 2014 em rodovias paulistas, 54% dos entrevistados que estavam nos bancos de trás não estavam devidamente protegidos. Em agosto de 2015, o número caiu para 38%. A pesquisa foi realizada nas praças de pedágio das rodovias sob concessão por meio da observação dos ocupantes dos veículos que paravam nesses locais.
Risco de multa
Vale destacar que ao não fazer o uso do dispositivo, o condutor está cometendo infração grave e será obrigado a arcar com o pagamento de multa de R$ 127,69 por cada ocupante do veículo que não esteja utilizando o cinto de segurança. Além disso, há a perda de cinco pontos na carta de habilitação.