Parece coisa de filme: Inteligência Artificial chega como nova “funcionária” nas oficinas mecânicas

A inteligência artificial nas oficinas mecânicas não é mais um futuro distante, mas sim uma realidade comum em algumas delas. Ao contratar essa “funcionária”, o setor se torna mais eficiente e oferece uma experiência mais rica aos seus clientes. 

Mais do que isso, a IA representa uma oportunidade única de transformar as oficinas, aumentando sua assertividade. 

Como transformar a Inteligência Artificial em uma nova “funcionária” nas oficinas mecânicas?

Para Vinícius Coimbra, Diretor de Tecnologia e Dados da Mecanizou, startup que conecta oficinas mecânicas a fornecedores de peças automotivas, a I.A pode ser aplicada em diferentes pontos, desde a manutenção preditiva, até o aumento da qualidade, passando pela redução de erros. 

“A aplicação de inteligência artificial em oficinas mecânicas não só moderniza o setor, como também prepara as empresas para um futuro cada vez mais digital e com mais praticidade. Além disso, ao adotar essas tecnologias, as oficinas melhoram sua eficiência interna, além de oferecerem um serviço mais ágil e personalizado aos seus clientes, fortalecendo sua posição no mercado”, ressalta Vinícius.

Ele lista as principais formas de aplicar os recursos da IA no cotidiano das oficinas:

1. Manutenção preditiva

A IA se torna uma realidade crucial na prevenção de problemas. Hoje já é possível instalar sensores que coletam dados em tempo real, que são analisados para prever falhas antes que elas possam comprometer os componentes, evitando assim surpresas desagradáveis. 

2. Diagnóstico avançado 

Imagine um cenário em que o cliente chega à oficina com um problema desconhecido no seu carro. A IA pode, por exemplo, analisar os sintomas, histórico do veículo e dados dos sensores para identificar a raiz da falha com precisão e agilidade. 

Isso significa diagnósticos mais precisos, acelerando o processo de reparo. 

3. Otimização de inventário

“Utilizando algoritmos de IA, as oficinas podem prever a demanda por peças e materiais, reduzindo custos de estoque e minimizando tempo de espera”, ressalta Vinícius. 

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4. Otimização do atendimento

A IA é uma funcionária dedicada e que não deixa o cliente sem atendimento. Ela pode aprimorar a experiência do cliente em diversos níveis, começando pelo agendamento de serviços, considerando o histórico do veículo, a disponibilidade da equipe, dos equipamentos e peças. 

Também é possível personalizar o atendimento, oferecendo soluções e promoções para cada cliente, de acordo com seu perfil. 

5. Eficiência na gestão de frota

Essa facilidade auxilia as oficinas que lidam com frotas de veículos. Vinicius ressalta a possibilidade da IA ajudar na programação de manutenções preventivas e na gestão de rotas mais eficientes. O que aumenta a produtividade e reduz a ociosidade. 

6. Inspeção visual automatizada

A visão computacional permite que a IA realize inspeções visuais detalhadas em veículos. Dessa forma, detecta danos e desgastes com precisão.

Além disso, oferece ferramentas de treinamento e desenvolvimento profissional dos mecânicos e demais funcionárias, mantendo-os atualizados sobre as novas tecnologias e tendências do setor automotivo. A ideia aqui é aumentar a competitividade e oferecer serviços de alta qualidade para o público. 

7 Redução de erros e aumento da qualidade

“Automatizando tarefas repetitivas e propensas a erros, a IA ajuda a garantir um serviço mais consistente e de alta qualidade, melhorando a reputação da oficina e a satisfação dos clientes”, ressalta Vinicius. 

Juntando os diagnósticos precisos, manutenções preventivas, otimização do atendimento e da operação, a oficina cria um cenário de redução de custos e maior produtividade. São necessárias menos peças, a aquisição é mais assertiva, o tempo de inatividade diminui, assim como a necessidade de retrabalho. 

No final, tudo se traduz em maior lucratividade e um negócio mais sustentável. 

 

Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.