Países europeus rejeitam o fim dos carros à combustão; saiba quais e os motivos

Mais cinco países europeus afirmaram ser contra o fim dos carros a combustão em 2035, conforme prevê a atual medida, veja.

Cinco países da Europa, como Itália, Portugal, Eslováquia, Bulgária e Romênia pedem para que o fim dos carros a combustão aconteça em definitivo apenas em 2040. Ou seja, cinco anos após do previsto na proposta atual de emissões de poluentes da União Europeia – que pede o fim dos carros à combustão já em 2035.

 

Mais cinco países europeus afirmaram ser contra o fim dos carros a combustão em 2035, conforme prevê a atual medida (Foto: Pixabay)

Fim dos carros a combustão da União Europeia: cinco países são contra a redução total até 2035

Recentemente, o Garagem360 abordou o tema sobre o avanço da proposta que prevê o fim dos carros a combustão na União Europeia até 2035.

No entanto, cinco países pediram uma revisão para que os veículos 0 emissão de poluentes entrem em cena de forma totalitária somente cinco anos após do período proposto, ou seja, 2040. Sendo eles: Itália, Portugal, Eslováquia, Bulgária e Romênia. As informações são de um documento visto pela Reuters.

O combate aos níveis de emissão de poluentes é uma pauta muito séria no velho continente e as táticas de controle são discutidas através da política.

Dessa forma, ao mesmo tempo que os países locais visam aceleram a alteração de frota para carros totalmente elétricos, também há em paralelo esforços para reduzir 55% das emissões de gases do efeito estufa até 2030, no comparativo com os níveis atingidos na década de 90.

Atualmente, a proposta (até 2035) está em fase de aprovação, onde os ministros dos países integrantes da UE negociarão a lei final com o parlamento.

Se a medida for aprovada, os carros novos não poderão ser a gasolina e a diesel (Foto: Pixabay)

Países propõem que lei seja efetivada em 2040

Os cinco países citados afirmaram através de um documento distribuído entre os estados da UE que a redução de poluentes provenientes dos combustíveis fosseis seja de até 90% em 2035, e atinja a sua totalidade apenas em 2040.

De acordo com eles, para o caso dos comerciais leves, ou seja, veículos utilitários, a redução deve ser de até 80% em 2035, e também de 100% em 2040.

De forma geral, eles entendem que períodos de transição devem ser estabelecidos de forma adequada e personalizada.

De acordo com o Automotive News, um autoridade búlgara afirmou que as políticas climáticas precisam considerar os fatores econômicos e sociais de cada país do bloco, tendo em vista que existem “diferenças significativas” entre eles.

É válido lembrar que além dos cinco países, a Alemanha já havia se pronunciado contra a atual medida. O ministro de Finanças do país afirmou essa semana que o maior mercado de automóveis da UE não a apoiaria.

Em contrapartida, Bruxelas, um dos países apoiadores da lei proposta afirmou que a data estipulada de 2035 é crucial porque a média de vida útil dos carros novos no continente é de 15 anos.

Dessa forma, postergar o período proposto faria com que não fosse possível atingir as emissão zero carbono no continente até 2050.

Países incentivam a popularização dos elétricos (Foto: Pixabay)

Com informações: Automotive News

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

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