Os cinco carros que foram os maiores “fiascos” de vendas no Brasil
Muitos carros fizeram bastante sucesso no Brasil. O VW Gol, por exemplo, foi o carro mais vendido por 27 anos seguidos. No entanto, existem modelos que acabam não tendo uma carreira muito longa no mercado brasileiro por conta das baixas vendas. Aproveite e veja uma seleção com os cinco carros que foram os maiores fiascos de vendas do Brasil!
Cinco carros que foram os maiores “fiascos”, com vendas que frustaram as montadoras
1 – Chevrolet Sonic
O modelo que abre a lista é o Chevrolet Sonic. O carro foi lançado no ano de 2012 nas versões hatch e sedã. Estes veículos se destacam por ter um visual bastante ousado. O Sonic Sedan trazia um porta-malas que podia levar até 477 litros. Mas enquanto esteve aqui no Brasil, os números de vendas da dupla foram os melhores.
Estes carros não conseguiam repetir o bom ritmo de outros carros da GM, como o Onix e o Cobalt. Em 2013, a versão hatch teve apenas 7.487 unidades vendidas e o sedã teve 5.707 unidades vendidas. Neste último caso, pode-se comparar os números com o Cobalt, que teve 59.685 unidades vendidas no mesmo ano.
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Lembrando que informações vinculadas na imprensa, na época, falavam que importações deste carro chegaram a ser diminuídas por conta do SUV Tracker – ambos eram trazidos do México. As duas versões do Sonic saíram de linha em 2014.
2 – Fiat Linea
Já houve um momento da história da mercado automotivo brasileiro onde quase todas as marcas ofereciam um sedã médio. A Fiat, por exemplo, vendeu o Linea por aqui durante os anos de 2008 e 2017. Este carro era derivado do Punto e tinha um visual moderno. Além disso, tinha um bom espaço interno (2.603 mm de enrtre-eixos) e itens refiados.
O modelo chegou para ser uma alternativa ao Toyota Corolla e ao Honda Civic. No entanto, o carro não conseguiu e sempre teve números finais inferiores ao dos dois modelos japoneses. Além disso, tinha que lidar com outros concorrentes fortes no mercado, como Chevrolet Vectra e VW Jetta.
3 – VW Eos
O VW Eos também entra para a lista com os cinco carros que foram os maiores “fiascos” de vendas. Este é um modelo que foi apresentado no ano de 2005, mas seu lançamento aqui no Brasil aconteceu em 2010. O conversível era importado de Portugal e o carro contava com um visual chamativo e com itens premium.
Mas o grande destaque era o motor. O propulsor 2.0 Turbo 16V podia gerar uma potência máxima de 200 cv e um torque máximo de 28,5 kgfm. No entanto, os atributos citados acima nunca fizeram do EOS um best-seller. Estima-se que o modelo tenha vendido apenas 118 unidades – o que fez o carro sair de linha no ano de 2011.
4 – Kia Rio
Eis um caso recente nesta lista. No ano 2020, a Kia anunciou a sua chegada ao mercado de carros compacto com o Rio, que já existia na Europa há um tempo. Quando foi lançado, o modelo custava a partir de R$ 69.990.
Dependendo da versão, podia vir com ar-condicionado digital, câmera de ré e central multimídia de sete polegadas. O motor era um 1.6 de 130 cv. Só que os números de vendas não foram tão bons assim.
De acordo com dados da Fenabrave, o modelo teve 370 unidades vendidas durante o ano de 2020 apenas. Enquanto isso, no ano passado, o modelo “caiu” ainda mais: teve 169 unidades emplacadas. O Kia Rio saiu de linha no ano passado.
5 – Peugeot Hoggar
Por fim, uma categoria que faz um certo sucesso aqui no Brasil é as das picapes compactas, visto que são práticas. A Fiat Strada e a VW Saveiro são as principais referências do mercado. Um modelo que tentou repetir o sucesso das duas e não conseguiu foi a Peugeot Hoggar. Lançada em 2009, o carro usava como base o hatch 207.
O principal destaque do carro é a sua caçamba, que tinha até 1.151 litros. Isso significa que era uma das maiores de sua categoria. No entanto, alguns pontos negativos chamavam mais a atenção que os negativos. Um exemplo disso era a suspensão, considerada frágil (o mesmo problema do 207).
Quem também não agradava muito era o design. Este modelo acabou saindo de linha no ano de 2014. Lembrando que em 2012, a Hoggar teve apenas 2.155 unidades vendidas.