Opinião: após largada caótica, Vettel vence GP da Bélgica e se mantém vivo na briga pelo campeonato
Sebastian Vettel confirmou o favoritismo da Ferrari e venceu sem grandes esforços o GP da Bélgica. Após largar em segundo, ele passou a Mercedes de Lewis Hamilton, que era o pole, ainda na primeira volta e seguiu na dianteira até a linha de chegada. Max Verstappen fez uma boa corrida e completou o pódio.
A prova em si foi bem monótona. Porém, a largada foi caótica e lembrou a da corrida de 2012. Assim como há seis anos, Fernando Alonso foi uma das vitimas do erro de outro piloto. O espanhol foi acertado na traseira pela Renault de Nico Hülkenberg, perdeu o controle de sua McLaren e voou por cima da Alfa Romeo Sauber de Charles Leclerc, que foi salvo graças ao halo. Se o dispositivo de segurança não existisse, o monegasco poderia ter se ferido gravemente, já que o assoalho e a roda dianteira do carro de Alonso acertaram a proteção.
Na confusão, outros dois pilotos foram acertados. Kimi Raikkonen teve um pneu furado e sofreu algumas avarias em sua asa traseira, precisando abandonar após algumas voltas. A Red Bull de Daniel Riccardo perdeu completamente o aerofólio traseiro e até tentou continuar na corrida após consertar o item. Porém, abandonou o GP belga na volta 30.
Campeonato
Apesar de ter perdido a corrida, Hamilton segue líder entre os pilotos, mas a diferença para Vettel caiu para 17 pontos (231 contra 214). A vitória permite que o alemão da Ferrari se mantenha vivo, já ainda restam oito corridas até o final do campeonato. Fora que a próxima prova é justamente na Itália, casa da equipe vermelha e que deve favorecer os bólidos da escuderia do cavalo rampante.
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Na galeria, relembre alguns patrocínios bizarros da Fórmula 1.
Relembre patrocínios bizarros da Fórmula 1 – Entre 1976 e 1977 a equipe Hesketh Racing exibiu em seus carros a garota que era símbolo da revista Penthouse, concorrente da Playboy nos Estados Unidos e Inglaterra |Foto: Ben Sutherland on Visualhunt.com / CC BY
Entre 1976 e 1977 a equipe Hesketh Racing exibiu em seus carros a garota que era símbolo da revista Penthouse, concorrente da Playboy nos Estados Unidos e Inglaterra |Foto: Lav Ulv on Visualhunt / CC BY
Por mais que Durex seja associado à fita adesiva no Brasil, a marca é mais conhecida no exterior pela fabricação de preservativos, tendo patrocinado a Surtess em 1976 |Foto: Gillfoto on Visual hunt / CC BY-NC-SA
Por mais que Durex seja associado à fita adesiva no Brasil, a marca é mais conhecida no exterior pela fabricação de preservativos, tendo patrocinado a Surtess em 1976 |Foto: Dave Hamster on VisualHunt.com / CC BY
A equipe Merzario teve uma grande ideia em 1979 e fechou o patrocínio com uma funerária. Isso em uma das épocas mais perigosas da F1|Foto: Reprodução/Pinterest
Em 1981, Slim Borgudd, baterista da banda ABBA, conseguiu uma vaga de piloto na equipe ATS. Por conta disso, estampou o nome do conjunto na lataria de seu bólido |Foto: Reprodução/Pinterest
Em 1981, Slim Borgudd, baterista da banda ABBA, conseguiu uma vaga de piloto na equipe ATS. Por conta disso, estampou o nome do conjunto na lataria de seu bólido|Foto: Reprodução/Pinterest
A Fórmula 1 visitou o leste europeu pela primeira vez apenas em 1986, para o primeiro GP da Hungria. Na época, a equipe Zakspeed era patrocinada pela West, que nada mais é que oeste em inglês. Como homenagem, a marca escreveu East (leste) em um dos carros da equipe |Foto: DonDahlmann on Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
No começo dos anos 1990, a Sega lançou seu principal mascote, o Sonic. Por ser o ouriço mais rápido do mundo, nada mais justo que colocá-lo para “acelerar” o melhor carro da época, o Williams FW15C de 1993, que deu o quarto título mundial para Alain Prost| Foto: Karting Nord on Visualhunt / CC BY-SA
No começo dos anos 1990, a Sega lançou seu principal mascote, o Sonic. Por ser o ouriço mais rápido do mundo, nada mais justo que colocá-lo para “acelerar” o melhor carro da época, o Williams FW15C de 1993, que deu o quarto título mundial para Alain Prost||Foto: Karting Nord on VisualHunt.com / CC BY-SA
A Simtek foi uma equipe pequena que durou pouco, mas que ficou marcada pela morte de Roland Ratzenberger no GP de Ímola de 1994. Porém, a escuderia também teve alguns patrocínios diferentes. O restaurante Fogo de Chão exibiu sua marca na asa traseira durante o GP Brasil. Tudo para bancar a comida da equipe. Já a saudosa MTV era a principal patrocinadora do time |Foto: Karting Nord on Visualhunt / CC BY-SA
A Simtek foi uma equipe pequena que durou pouco, mas que ficou marcada pela morte de Roland Ratzenberger no GP de Ímola de 1994. Porém, a escuderia também teve alguns patrocínios diferentes. O restaurante Fogo de Chão exibiu sua marca na asa traseira durante o GP Brasil. Tudo para bancar a comida da equipe. Já a saudosa MTV era a principal patrocinadora do time |Foto: Karting Nord on Visual Hunt / CC BY-SA
Já distante de seu passado vitorioso, a Tyrrel exibiu a marca do seriado Xena: a Princesa Guerreira em 1997. |Foto: Reprodução/Pinterest
A BAR entrou para a F1 em 1999. Por ser de uma empresa tabagista, sua ideia era exibir uma marca de cigarro em cada carro. Quem não gostou da ideia foi a FIA, que frustou os planos da equipe. Sendo assim, eles tiveram uma ideia ainda mais criativa |Foto: Reprodução/Pinterest
No último ano de existência da Jaguar, a equipe exibiu um patrocínio do filme 12 Homens e Outro Segredo durante o GP de Mônaco de 2004. O problema é que alguém achou que era uma boa ideia colocar um diamante de US$ 200 mil no bico de um dos carros da equipe. Na corrida, o bólido estampou o muro e a joia se perdeu para sempre |Foto: Reprodução/Pinterest
No último ano de existência da Jaguar, a equipe exibiu um patrocinio do filme 12 Homens e Outro Segredo durante o GP de Mônaco de 2004. O problema é que alguém achou que era uma boa ideia colocar um diamante de US$ 200 mil no bico de um dos carros da equipe. Na corrida, o bólido estampou o muro e a joia se perdeu para sempre |Foto: Reprodução/Pinterest
Um ano depois, em 2005, a Red Bull já havia comprado a Jaguar, porém a equipe contou com o patrocínio do filme Star Wars: Episódio III – a vingança dos Siht. Até os mecânicos precisaram entrar na onda e se vestiram como stormtroopers |Foto: Reprodução/Pinterest
Um ano depois, em 2005, a Red Bull já havia comprado a Jaguar, porém a equipe contou com o patrocínio do filme Star Wars: Episódio III – a vingança dos Siht. Até os mecânicos precisaram entrar na onda e se vestiram como stormtroopers |Foto: Reprodução/Pinterest
Em 2006, outro filme patrocinou a Red Bull no GP de Mônaco. Dessa vez o escolhido foi Superman-Returns, que cedeu até as capas do homem de aço para os pilotos |Foto: Reprodução/Pinterest
Na corrida, David Coulthard conseguiu ficar em terceiro e foi ao pódio monegasco com capa e tudo |Foto: Reprodução/Pinterest
No caso da Honda, em 2007, foi a falta de patrocínios que roubou a cena. Com a ideia de divulgar uma mensagem sobre a preservação ambiental, a equipe estampou um globo terrestre em seu carro – que não tinha nada de ecológico, inclusive. Visualmente, o resultado não foi o melhor, principalmente por conta da traseira preta |Foto: gabif1fan on VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
No caso da Honda, em 2007, foi a falta de patrocínios que roubou a cena. Com a ideia de divulgar uma mensagem sobre a preservação ambiental, a equipe estampou um globo terrestre em seu carro – que não tinha nada de ecológico, inclusive. Visualmente, o resultado não foi o melhor, principalmente por conta da traseira preta |Foto: ph-stop on VisualHunt.com / CC BY-SA
Para 2008, a Honda trouxe de volta a mensagem ambiental, mas dessa vez um pouco mais harmônico |Foto: jiazi on VisualHunt / CC BY-SA
Também em 2008, a Force India estreava na categoria. A questão é que o patrocínio da Kingfisher era o famoso 2 por 1. O nome pode ser associado à uma companhia aérea ou à uma marca de cerveja |Foto: fox2mike on Visual hunt / CC BY-NC-ND
Também em 2008, a Force India estreava na categoria. A questão é que o patrocínio da Kingfisher era o famoso 2 por 1. O nome pode ser associado à uma companhia aérea ou à uma marca de cerveja |Foto: simonw92 on VisualHunt.com / CC BY-ND
No final de 2009, a BMW resolveu abandonar a F1 e deixou a Sauber sozinha outra vez. O problema é que em 2010 o nome da montadora alemã ainda fazia parte do registro do time. Oficialmente a equipe chamava BMW Sauber Ferrari, por conta dos motores da empresa italiana. Somente em 2011 o divórcio saiu oficialmente |Foto: f1photos.org on Visual Hunt / CC BY-ND
No final de 2009, a BMW resolveu abandonar a F1 e deixou a Sauber sozinha outra vez. O problema é que em 2010 o nome da montadora alemã ainda fazia parte do registro do time. Oficialmente a equipe chamava BMW Sauber Ferrari, por conta dos motores da empresa italiana. Somente em 2011 o divórcio saiu oficialmente |Foto: teclasorg on Visualhunt / CC BY
Sem patrocínios em 2011, a HRT também abusou da criatividade. No lugar das marcas, fez graça ao escrever frases divertidas nos espaços vazios |Foto: garrellmillhouse on VisualHunt / CC BY-NC-SA
Sem patrocínios em 2011, a HRT também abusou da criatividade. No lugar das marcas, fez graça ao escrever frases divertidas nos espaços vazios |Foto: ph-stop on VisualHunt / CC BY-SA
Em 2013, a equipe Lotus foi patrocinada pela dupla do Daft Punk durante o GP de Mônaco. Tudo para divulgar o lançamento do álbum Random Access Memories |Foto: taka_suzuki on Visualhunt / CC BY-SA
Em 2013, a equipe Lotus foi patrocinada pela dupla do Daft Punk durante o GP de Mônaco. Tudo para divulgar o lançamento do álbum Random Access Memories |Foto: Reprodução/YouTube
Em 2013, a equipe Lotus foi patrocinada pela dupla do Daft Punk durante o GP de Mônaco. Tudo para divulgar o lançamento do álbum Random Access Memories |Foto: Reprodução/YouTube
Desde 2017 a Force India é patrocinada pela BWT. O problema é que isso mudou radicalmente o visual de seus carros, já que precisaram incorporar o rosa como tom predominante |Foto: Divulgação
Em 2018, porém, a Force India conseguiu mais um patrocínio divertido. Com a introdução do halo, os carros da categoria ganharam um visual bem parecido com os chinelos da Havaianas. A marca brasileira gostou da ideia e estampou sua marca no item de proteção durante algumas corridas |Foto: Divulgação
Em 2018, porém, a Force India conseguiu mais um patrocínio divertido. Com a introdução do halo, os carros da categoria ganharam um visual bem parecido com os chinelos da Havaianas. A marca brasileira gostou da ideia e estampou sua marca no item de proteção durante algumas corridas |Foto: Divulgação
Assim como a Force India, a McLaren também exibiu uma marca de chinelos em 2018. Nesse caso, foi a Gandys |Foto: Divulgação
Assim como a Force India, a McLaren também exibiu uma marca de chinelos em 2018. Nesse caso, foi a Gandys |Foto: Divulgação
Escrito por
Leo Alves
Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.