Novos investimentos no setor automotivo podem impactar (e muito) outras indústrias; veja o que diz especialista
Saiba quais são os impactos do novo investimento do setor automotivo nas outras indústrias e veja o que diz o especialista; confira os detalhes!
Os novos investimentos no setor automotivo chegam junto a um enorme potencial de impacto às outras indústrias. A Anfavea anuncia 125 bilhões de reais investidos até o ano de 2032, o que deve impulsionar diretamente outros mercados responsáveis por abastecer o setor em questão.
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Investimentos do setor automotivo aponta cenário otimista para outras indústrias
Se enganam aqueles que pensam que os novos investimentos do setor automotivo estão limitados aos planejamentos inciais. Assim como dito, um exemplo claro do impacto que isso gera é a disposição dos valores da Anfavea.
De forma mais clara, o investimento em questão será aportado por diversas montadoras no país, com foco no aumento da produção de veículos, geração de empregos e descarbonização do setor, mas não só.
Segundo o especialista, Marcos Ledo, diretor presidente da Krominox, que é líder nacional na produção de tubos e solução de aço inoxidável, isso traz um novo cenário otimista capaz de impulsionar outros mercados.
“A indústria do aço inox tem permitido a construção de veículos cada vez mais leves e duráveis e certamente será demandado em maior escala nos próximos anos. É o material predominante em estruturas como as carrocerias e nos sistemas de exaustão dos automóveis, em peças como escapamento, tubos ou cápsulas de catalizadores. […]“, menciona Marcos
O diretor presidente ainda destaca que:
“[…] Outras aplicações são as voltadas à segurança e frenagem, como a malha de fios dos airbags e discos de freio. Filtros, tanques de combustível e medidores de óleo, por ficarem em contato direto com substâncias abrasivas e corrosivas, são igualmente produzidos em aço inox.”
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Projeções também são positivas para o mercado de carros elétricos
O mercado dos carros elétricos está mais em alta do que nunca, e a ideia é de que essa expansão não seja descontinuada nem tão cedo. Na verdade, é bem pelo contrário.
Isso porque o mercado de carros elétricos segue bom projeções igualmente positivas, como aponta um estudo da consulta AlixPartners:
“a participação dos elétricos no mercado automobilístico mundial pode chegar a 54% até 2035. No Brasil, embora essa comercialização seja mais modesta em comparação a outros países, de acordo com a ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico -, já são mais de 150 mil unidades em circulação.”
O executivo da Krominox destaca que:
“Os novos motores elétricos e baterias recarregáveis são os itens que têm a liga metálica em maior volume na sua fabricação. O aço inox ganhará também presença em outros elementos dos modelos eletrificados, além, é claro, das carrocerias e outras aplicações voltadas à segurança e frenagem, como já acontece nos carros à combustão”
Por fim, ao que tudo indica, é possível que nos próximos três anos já existam cerca de 10 mil postos de abastecimento para carros eletrificados, incluindo aqueles com fontes de energia variadas e renováveis.
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