Novo serviço da Uber é polêmico e cheio de desafios pela frente

A Uber anunciou que terá serviço de compartilhamento de carros em países da América do Norte, como Estados Unidos e Canadá. Veja.

A Uber anunciou há alguns dias que passará a contar com o serviço de compartilhamento de carros em países da América do Norte, como Estados Unidos e Canadá. Veja os desafios por trás da nova investida da empresa de mobilidade.

Principal empresa de transporte por aplicativo do Brasil tem novas empreitadas mundo afora (Foto: Pixabay)

Uber Carshare

Inicialmente restrito à Austrália, o serviço de compartilhamento de carros da Uber agora passará a vigorar também nos Estados Unidos e no Canadá.

Com foco na sustentabilidade, a nova atividade da gigante de transporte possibilitará o aluguel de veículos que não estiverem sob uso.

A novidade que chegará a cidades como Boston e Toronto, alçará a Uber à condição de um aplicativo de compartilhamento de carros, além do transporte individual, ao qual já é notabilizado.

Desta forma, o novo serviço permitirá o empréstimo de carros para condução do próprio cliente, sozinho(a).

O preço do aluguel será definido pela Uber, embora o valor final tenha interferência do cliente, em uma espécie de negociação.

Caso a proposta vingue, a ideia da empresa é expandir o serviço para outros mercados globais onde a Uber goza de popularidade, como o Brasil.

“Existem alguns momentos na vida em que você pode precisar dirigir sozinho – seja para fazer recados ou fazer uma escapadela de fim de semana”, afirma Dara Khosrowshahi, CEO da Uber. 

Uber passará a compartilhar carros para locomoção individual com o veículo (Foto: Freepik)

Desafios do serviço

Por mais que a nova empreitada da Uber pareça (e seja) boa, existem desafios para sucesso da nova estratégia da empresa.

Segundo Sandro Magaldi, especialista em tecnologia e inovação, a insegurança é o principal desafio da empresa, mesmo que negócios peer to peer (pessoa a pessoa) ainda representem inúmeras oportunidades de novos projetos a serem desenvolvidos. 

“Precisamos observar se a entrada de um peso-pesado como a Uber e a tecnologia serão capazes de minimizar a percepção de risco de usuários de car-sharing, entre elas, a insegurança e a preocupação sobre a manutenção da qualidade do automóvel locado”, atenta o especialista. 

Magaldi aponta que a decisão da Uber, maior empresa do mundo no segmento de transportes por aplicativo, vai ao encontro da tendência de redução de emissão de carbono nas principais cidades do mundo e segue os princípios da economia circular.

Escrito por

Gervásio Henrique

Jornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360. Temas como: mobilidade, serviços e setor de caminhões estão entre as preferências.

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