Já imaginou poder criar um combustível de hidrogênio feito com um ingrediente que muita gente tem em casa? Pode parecer absurdo, mas é exatamente isso o que diz um novo estudo publicado na Cell Reports Physical Science.
De forma mais clara, o estudo menciona a possibilidade de criar um novo combustível de hidrogênio que leve ingredientes extremamente simples, como água do mar e pó de café. Dá para acreditar?
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Novo combustível de hidrogênio tem pó de café e água do mar como ingredientes
Imagine poder criar um combustível de hidrogênio usando ingredientes tão comuns quanto água do mar e pó de café. Parece incrível, né?! Pois é exatamente isso que uma nova pesquisa promete.
O que acontece é que, recentemente, cientistas descobriram uma maneira inovadora de produzir hidrogênio utilizando dois ingredientes que estão ao nosso alcance: água do mar, pó de café e alumínio.
Para melhor entender, a inovação está no processo químico entre alumínio e água. Isso porque o alumínio, ao entrar em contato com água, remove o oxigênio dela, deixando apenas o hidrogênio.
Aqui vem a parte mais surpreendente: para acelerar a reação, a equipe incorporou pó de café. O imidazol, um composto encontrado na cafeína, é responsável por acelerar significativamente a reação do alumínio com a água do mar.
Essa etapa é considerada essencial para o processo, afinal, a reação entre o alumínio e a água do mar é muito mais lenta em comparação com a água doce.
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Como é feito o novo combustível de hidrogênio?
De acordo com o estudo publicado na Cell Reports Physical Science, o processo considerou o seguinte teste:
- Um pellet de alumínio de 0,3 gramas gerou 400 ml de hidrogênio em apenas cinco minutos quando colocado em água fresca deionizada;
- A estimativa é de que 1 grama de pellets poderia produzir até 1,3 litros de hidrogênio no mesmo período;
- Isso demonstra a eficiência do método e o potencial para produzir grandes quantidades de hidrogênio de forma rápida e prática.
Ainda quanto ao estudo, a equipe de pesquisadores, liderada por Aly Kombargi, destaca que essa tecnologia tem um grande potencial para aplicações marítimas.
Isso porque, ao invés de carregar grandes tanques de hidrogênio, que são pesados e volumosos, seria possível simplesmente transportar alumínio como “combustível” e adicionar água para gerar hidrogênio conforme necessário.
“Isso é muito interessante para aplicações marítimas como barcos ou veículos subaquáticos porque não precisaríamos carregar água do mar – ela está prontamente disponível.”, explica Kombargi.
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