Nova polêmica Tesla: montadora é processada mais uma vez

A nova polêmica da Tesla é o processo com acusação de enganar clientes com recursos "inexistente" em seus veículos elétricos. Entenda o caso:

A gigante do mercado automotivo liderada por Elon Musk tem mais um problema para se preocupar. Envolvida em nova polêmica, a Tesla agora é alvo de processos com acusação de enganar clientes com recurso “inexistente” em seus veículos elétricos.

A agência de notícias britânica Reuters aponta que a tecnologia Full Self-Driving (FSD) é o pivô dos processos movidos em São Franciso, Califórnia. A nomenclatura do recurso sugere algo que o carro não pode fazer: a direção autônoma e independente.

Carros da Tesla não são 100% autônomos

Os carros da Tesla não são 100% autônomos apenas por conta do FSD, e é válido dizer que montadora nunca vendeu seus veículos com este sentido. O grande problema é que a nomenclatura acaba trazendo confusões no consumidor, já que ao se deparar com a promessa de autodireção em máxima potência, o cliente espera o nível máximo de direção autônoma que um veículo pode ter. Os carros da Tesla por sua vez, detém o nível 4 no ranking de Self-Driving, um ponto abaixo do nível máximo desta classificação.

 

Elon Musk discursando sobre novo veículo da Tesla (Divulgação)

Briggs Matsko é o autor do processo em questão, mas não é o único a acionar o sistema jurídico contra a Tesla. Desde que o recurso FSD foi lançado em 2016, outras 35 ações foram movidas contra a montadora californiana, como aponta a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA). Alguns desses processos partem das próprias autoridades que investigam a tecnologia da Tesla.

O último processo movido por Matsko, aponta que a empresa utiliza da nomenclatura errada do recurso como falsa propaganda para animar os clientes para que na sequência executem a compra.

(Foto: Divulgação /Tesla)

A Tesla nunca vendeu seus veículos como 100% autônomos, embora Elon Musk tenha prometido a venda de um carro completamente automático na direção até o fim de 2022. Em contrapartida, mesmo sabendo que os produtos não são completamente “Self-Driving”, a empresa nunca se preocupou em retirar o termo FSD de seu recurso de pilotagem semiautomática.

Escrito por

Arthur Quaresma

Formando em Jornalismo pela UFRRJ, atuo como redator desde 2019. Apaixonado por contar histórias e entender histórias, desde meu começo até agora, venho trabalhando com algumas paixões do brasileiro — desde esportes até o mundo automobilístico.

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