Nissan Kicks fica menos potente, mas ainda é boa opção de economia
O Nissan Kicks teve que se adequar ao Proconve L7, e com a recalibração o modelo ficou menos potente e mais econômico.
O SUV Nissan Kicks foi um dos primeiro modelos da montadora japonesa a se adequar ao Proconve L7, a nova fase do programa de emissão de poluentes. Dessa forma, o modelo perdeu potência, porém, ficou mais econômico. Confira a diferença.
Para se adequar ao Proconve L7 o SUV japonês Nissan Kicks ficou menos pontente
O início foi o responsável por colocar em vigor a fase L7 do Proconve, programa que visa diminuir os poluentes causados pelos veículos automotores. No entanto, como diversas montadoras possuem veículos em estoque, foi permitido a comercialização dos modelos L6 até o fim de junho.
Com a chegada das novas regras, algumas montadoras decidiram encerrar alguns modelos que de acordo com a análise delas não compensava recalibrar para manter em linha, enquanto outras modificaram seus veículos para que ficassem de acordo com as novas normas. E esse foi o caso do Nissan Kicks, SUV que agora ficou menos potente.
Com isso, o veículo que é produzido no polo industrial da marca, em Resende, no Rio de Janeiro, passa a contar com novas especificações técnicas, que além de menos potente, deixaram o modelo mais econômico.
As novas especificações do SUV japonês
Anterior ao Proconve L7, o carro que é dotado do motor 1.6 litros, gerava 114 cv de potência e 15,5 kgf,m de torque, em ambos os combustíveis.
Agora, após as mudanças, o mesmo propulsor gera 113 cv de potência e 15,3 kgf,m de torque com etanol, e 11 0 cv de potência e 15,2 kgf,m de torque com gasolina.
Com isso, as alterações significaram uma perda de potência de 1 cv com etanol e 4 cv com gasolina. Já o torque diminuiu 0,2 kgf,m quando abastecido com etanol e 0,3 kgf,m com gasolina.
Torque e potência do Nissan Kicks:
Antes: 114 cv e 15,5 kgf,m
Depois: 113 / 110 cv e 15,3 / 15,2 kgf,m
É válido ressaltar que o Nissan Kicks permanece disponível com câmbio manual e automático tipo CVT, de acordo com a versão.
No entanto, a perda de potência foi recompensada com novos níveis de economia. Anteriormente, quanto dotado de transmissão manual, o carro rodava 7,8 km/l na cidade e 9 km/l na estrada com etanol e 11,1 km/l na cidade e 13 km/l na estrada com gasolina.
Já as versões com câmbio CVT rodavam 7,7 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada no etanol e 11,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada com gasolina.
Agora, com câmbio manual o modelo faz 7,84 km/l na cidade e 9,57 km/l na estrada no etanol e 11,4 km/l na cidade e 13,92 km/l em estrada com gasolina.
Enquanto as versões automáticas fazem 7,83 km/l na cidade e 9,06 km/l na estrada com etanol e 11,61 km/l na cidade e 13,22 km/l na estrada com gasolina.
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.