No último sábado (06) foi dada a largada em Lima, no Peru, para o Rali Dakar 2018. Uma das provas mais exigentes do mundo, a competição percorrerá mais de oito mil quilômetros até o dia 20/01, quando os competidores chegarão em Córdoba, na Argentina.
Com 20 anos de experiência nessa modalidade de competição, Marcelo Haseyama se prepara para disputar seu primeiro rali Dakar como navegador na categoria SxS. Embora já tenha participado em diversos anos no rali dos Sertões, ele afirma que são competições completamente diferentes.
A começar pela organização da prova, que tem diversas exigências, tanto administrativas, como de segurança, que incluem até ficha médica dos participantes. E tudo é checado e carimbado inúmeras vezes. O carro fica “lacrado” sob regime de parque fechado depois de passar por todas as aprovações.
Tarefa complicada
Segundo o brasileiro, sua rotina não é a das mais simples, mas ele está confiante em obter um bom resultado. Sua missão é guiar o piloto José Jorge Sawaya, pelas trilhas da competição. Este, por sua vez, ouve as instruções e se concentra em conduzir o veículo o mais rápido possível.
LEIA MAIS: Land Rover lança programa de desconto para pessoas com deficiência no Brasil
“O carro tem um sistema duplo de navegação por GPS, um hodômetro, que acumula a parte total e a parcial. O GPS indica os pontos de passagem, e além disso tem o hodômetro mecânico, que mede a quilometragem total e parcial e um sistema de comunicação por voz com a organização da prova, caso a gente tenha algum problema”, conta o navegador da equipe Xtreme Plus Polaris.