Não perca o momento certo para trocar de carro e evite prejuízos
Existe sinais universais que indicam que chegou o momento certo para trocar de carro. Confira as nossas dicas e evite prejuízos financeiros.
Muitos proprietários não sabem como escolher o momento certo para trocar de carro e acabam se deixando levar por questões emocionais – o que em muitos casos péssimas consequências para o seu bolso. Essa decisão depende de alguns fatores individuais, mas há sinais universais que indicam que chegou a hora de passar o atual carro para frente e buscar um novo veículo. Entenda.
Saiba escolher o momento certo para trocar de carro e faça bons negócios
O primeiro ponto a observar é que sempre vai chegar um momento em que trocar de carro será uma necessidade. E, quando essa hora chegar, a troca não deve ser postergada.
Um veículo muito desgastado pode deixá-lo na mão quando menos se espera. Quando o carro para em função de algum problema grave, a troca terá de ser feita às pressas, sem que você tenha tempo para analisar as melhores opções disponíveis em termos de valor e funcionalidade.
Na melhor das hipóteses, quando problema tem conserto, há o prejuízo do longo tempo do carro parado na oficina, além dos custos com peças e mão de obra.
Confira a seguir oito sinais de que chegou o momento certo para trocar de carro. Se for o seu caso, pratique o desapego e largue o seu combalido possante por um veículo em boas condições.
1- Quilometragem alta
Um dos principais sinais para identificar a hora de trocar de carro é a quilometragem. Por volta dos 60 mil km rodados o automóvel já começa a demonstrar desgaste natural em alguns componentes, como a embreagem e a suspensão.
Por isso, o veículo começa a parar mais na oficina, o que significa gastos maiores. Em geral, é uma boa ideia efetuar a troca entre os 60 e os 100 mil km.
2- Aumento dos gastos com manutenção
Este é um sinal bem fácil de perceber. É claro que o qualquer carro, seja novo ou usado, implica custos de manutenção. No entanto, quando você passa a gastar mais do que o previsto, é porque o momento de trocar de carro já chegou.
Mas, afinal, como saber se os gastos de manutenção do carro está acima do esperado?
Essa conta não é tão complicada. No geral, é preciso saber que os gastos não devem ultrapassar 10% do valor de venda do seu carro. Consulte a Tabela Fipe, para saber a cotação de mercado do modelo. E leve em consideração que a tabela reflete o preço médio de mercado, mas existem outros fatores que também influenciam no valor, como o estado de conservação.
Então, a conta é a seguinte: se o seu carro vale R$ 40 mil, o custo de manutenção não deve ultrapassar os R$ 4 mil por ano. Nessa conta é preciso incluir a troca de óleo e filtros, além dos demais gastos rotineiros.
Caso ultrapasse os 10%, chegou o momento de planejar a troca do carro.
3- Problemas recorrentes que exigem reparos
Quando o carro passa a apresentar panes recorrentes, deixando você em situações complicadas, busque a opinião de um mecânico de confiança. E se esse profissional afirmar que as falhas constantes são em decorrência do desgaste, é hora de cogitar a compra de um veículo novo para deixar os problemas para trás.
4- Desvalorização do carro
As montadoras costumam lançar versões repaginadas dos seus modelos. Isso, para quem está acostumado a ficar com um carro por um longo tempo, acaba sendo ruim, pois traz impacto direto sobre o seu valor de venda.
Portanto, um ótimo motivo para trocar de carro é a desvalorização. Uma mudança muito radical no modelo do seu carro ou, ainda, sua saída de linha, são fatores que geram uma desvalorização ainda maior.
Então, a dica é ficar sempre atento ao que está rolando no mercado automotivo, acompanhando o noticiário do Garagem360. Ao surgir algum fato que significará uma queda no valor do seu carro, troque-o imediatamente. Quanto mais tempo você aguardar para tomar a decisão, mais dinheiro você vai perder.
Por fim, é importante ter em mente que alguns tipos de veículos e modelos são notórios por se desvalorizarem de forma muito rápida. Assim, considere isso na hora de adquirir um novo carro.
5- Alto nível de consumo de combustível
Quando começa a “beber” muito, é sinal de que chegou o momento de trocar de carro. E quanto mais você usa o veículo no dia a dia, maior será o consumo de combustível e mais profundo será o seu prejuízo.
O alto nível de consumo de combustível pode ocorrer por conta da idade do carro ou porque o modelo tem essa característica intrínseca. Por isso, no momento de fazer a troca, tente escolher um novo carro que apresente baixos dados de consumo.
6- Mudanças nas necessidades pessoais
Nem sempre o veículo precisa se tornar um grande peso no orçamento ou apresentar problemas crônicos para ser trocado. Por exemplo, a sua família vai aumentar devido à chegada de um bebê. Em casos como esse, pode ser que você precise de um carro maior para conseguir levar todos.
O vale para mudanças na vida profissional. Pode ocorrer de você precisar de um carro melhor na estrada para viagens que o trabalho exige.
Uma mudança de endereço para a zona rural também pode demandar um carro com outras característica.
Enfim, há algumas situações que fazem com que o seu carro atual deixe de ser adequado às necessidades do dia a dia. Quando isso acontece, chegou o momento de trocar de carro.
7- Aumento do valor do seguro
É sabido que quanto mais antigo é o carro, maiores são os valores que devem ser pagos ao contratar ou renovar o seguro. Tal aumento acontece devido à dificuldade de encontrar as peças de reposição do automóvel.
Por isso, trocar o carro por um mais novo, a fim de pagar um seguro com valor mais acessível, pode ser uma decisão inteligente.
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8- Pouco uso do carro
Tenha em mente que o carro deve facilitar a sua vida. Mas o veículo serve para ser usado. Assim, se você nem tira mais o carro da garagem e usa transporte público ou por aplicativo, o melhor a fazer é praticar o desapego.
Vendê-lo pode ser uma solução racional em tempos difíceis. Assim, você pode evitar uma série de gastos, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automoteres (IPVA), seguro e manutenção.
Depois de um tempo, caso o carro volte a ser uma necessidade cotidiana, você pode comprar um modelo ainda melhor, aproveitando o dinheiro economizado pelos gastos citados.
Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.