Na Rota do Dinheiro Sujo: documentário expõe escândalo do ‘diesel limpo’ da Volkswagen

A Volkswagen, para se salvar da falência nos Estados Unidos, resolve fraudar os testes de poluentes de seus carros a diesel para torná-los “ecológicos”. Com isso, atrai diversos motoristas preocupados com o meio ambiente.

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Suas vendas aumentam bem e a pegada ecológica chama a atenção de pesquisadores – que desejam saber como as emissões são tão baixas. O que eles descobrem é que o software da montadora que mede a poluição gerada pelos carros foi fraudado, entregando dados falsos.

O mais curioso é que, a princípio, esses pesquisadores acreditam que seus próprios medidores estejam com problemas. Só com muito custo é que passam a aceitar a verdade: a montadora realmente estava fraudando os testes de emissões.

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Daí para a frente, vê-se de tudo. Desde a possibilidade de testes de poluição em macacos e humanos até a criação de uma ONG de fachada para passar um pano no problemaço. Presidentes e CEOs caem, outras montadoras revelam problemas semelhantes – desde braços da VW, como a Audi, até outras sem relação tão próxima, como a Suzuki. Motoristas começam a devolver seus carros, multas milionárias são decretadas.

O enredo acima, real e recente, é abordado na série de documentários Na Rota do Dinheiro Sujo – que mostra uma boa trilha de corrupção de diversas entidades privadas. Dividida em 6 episódios de, em média, 50 minutos, a produção da Netflix também aborda crimes relacionados a empresas de empréstimo, bancos enormes e até mesmo o xarope de bordo canadense (maple).

O documentário sobre a VW chama Emissões Mortais e é o primeiro da série. Para quem se interessa pelo mundo automotivo, vale a visita.

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