Casos de propaganda enganosa carros são comuns em diversos países. E diante de tantos relatos de consumidores que se sentiram lesados, uma comissão federal nos Estados Unidos desenvolveu novas regulamentações que obriga os vendedores a esclarecer todas as taxas e valores cobrados na aquisição do veículo antes da conclusão da compra.
Comissão cria nova regulamentação nos EUA para evitar prática de propaganda enganosa de carros
É comum ouvir relatos de consumidores que após fecharem o negócio se deparam com novas taxas e valores adicionais ao acordado feito. A ação pode ser considerada propaganda enganosa, uma vez que o vendedor não esclareceu as reais condições da compra.
Para evitar que a prática se intensifique, foi desenvolvido uma comissão federal nos Estados Unidos para banir as práticas consideradas abusivas. Conhecido como “National Trade Comission” ou Comissão Nacional do Comércio em tradução livre, os lojistas deverão seguir um novo conjunto de regras que obrigada o estabelecimento a esclarecer todas as condições de compra.
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De acordo com informações da imprensa local, a comissão desenvolveu um regulamento onde deixa claro que os custos de compra, como taxa, juros, e condições de cobrança devem ser explicados antes da conclusão da venda, uma vez que em determinados casos tais condições apenas eram explicadas ao comprador após a efetivação do contrato.
O novo regulamento está em fase de consulta pública, momento em que a proposta está em análise e pode receber modificações no decorrer do tempo. O período se encerra no dia 12 de setembro, e caso não haja alterações no documento original, ele poderá ser aprovado a qualquer momento.
Concessionárias reclamam do novo conjunto de regras
A divulgação do novo conjunto de regras gerou reclamações entre os concessionários. De acordo com a “National Automobile Dealer Associassion”, em tradução livre a Associação Nacional de Distribuidores de Automóveis, os casos de propaganda enganosa de carros são ações esporádicas e não refletem a grande maioria dos negócios fechados.
Outra alegação da Associação é o prazo estabelecido para a implementação das novas regras. De acordo com a entidade, os concessionários precisão de um período de tempo maior para se adequar ao novo regulamento.
Por fim, a entidade também argumentou que as leis de defesa do consumidor dos Estados Unidos já disponibilizam aos clientes a opção de ações judiciais em momentos que se sintam lesados após a conclusão de um negócio de grande valor, como é o caso da compra de um veículo.
Em contrapartida, a nova comissão federal criada respondeu que a fração de clientes que se sentiram lesados após a compra de automóveis corresponde a 100 mil consumidores nos últimos três anos, e que os lojistas terão um prazo suficiente para se adequar ao novo regulamento.
Com informações: The Drive
