Mulheres estão procurando mais por consórcios de motos

 As mulheres continuam a conquistar o seu espaço no universo das motocicletas. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), nos últimos nove anos, o número de pessoas do gênero feminino habilitadas na categoria A passou de 4.512.753 para 8.190.135, aumento de 81,5%. 

Alice Carro em sua moto (Foto: Divulgação)

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O mesmo fenômeno está sendo sentido no segmento de consórcios. Somente no último mês de março, houve um crescimento de 3% nas vendas de novos consórcios de motocicletas para mulheres na BR Consórcios. Hoje, elas representam 39% dos novos cotistas na empresa, contra 36% no mesmo período de 2021.

“Com o consórcio de motos, é possível o consorciado construir sua poupança por meio de parcelas que cabem no orçamento, e recebe o crédito para a compra de seu bem, seja uma moto pequena, que dá mais autonomia no dia a dia, ou uma grande, que proporcionará maior desempenho e momentos de lazer”, destaca José Roberto Luppi, diretor comercial da BR Consórcios.

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Especialmente agora com as constantes altas da taxa Selic – hoje em 11,75% – o consórcio é a melhor maneira para o brasileiro conquistar ou ampliar seu patrimônio de forma econômica, segura e disciplinada, na avaliação de Luppi. 

“Com a carta de crédito em mãos, o consórcio preserva o poder de compra do cliente, o que garante uma melhor negociação no pagamento à vista”, argumenta. Na BR Consórcios, por exemplo, o crédito mínimo é de R$ 8,5 mil, com parcelas a partir de R$ 177,13.

O sistema de consórcio, que completa 60 anos neste ano, é composto, além do valor do bem, de taxa de administração (custo operacional para a administração dos grupos, formação de assembleias e entrega de bens), fundo de reserva (utilizado para suprir a inadimplência do grupo) e o seguro de vida (que cobre morte ou invalidez permanente do consorciado).

Foto: Novus

Participação das mulheres nas compras de moto já passam dos 30%

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Bicicletas e Similares (Abraciclo), as mulheres já representam cerca de 31% dos compradores de motocicletas 0km no País.

No entanto, analisando apenas os números de vendas de scooters, que focam na mobilidade prática com câmbio automático e espaço de sobra para levar objetos, tal número supera os 40%.

“As mulheres são mais exigentes e cuidadosas na hora da compra: querem um modelo que ofereça segurança, alto nível tecnológico e conforto, mas sem perder em design e praticidade”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

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ciclomotores. (Foto: Portal de Paranavaí)

Paulo Silveira Lima
Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.
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