Mudanças na Uber e 99 pode encarecer corridas
Mudanças na Uber e 99 pode encarecer corridas. Projeto de Lei que tramita no Senado pode exigir instalação de aparelho que pode tornar corridas mais caras.
A segurança do transporte por aplicativo está em pauta no Senado Federal e isso pode pesar no bolso do passageiro. Um projeto de Lei em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) propõe a instalação obrigatória de câmeras de monitoramento em tempo real nos veículos que operam nos apps como Uber e 99.
Embora a medida vise aumentar a segurança de motoristas e usuários, há preocupações de que ela possa levar ao aumento das tarifas e à redução dos ganhos dos condutores.
Mudanças na Uber e 99 pode encarecer corridas
O projeto de lei determina que as empresas forneçam os equipamentos de monitoramento sem custos diretos para os motoristas. No entanto, especialistas apontam que essas despesas provavelmente serão repassadas de alguma forma, seja por meio de aumento das tarifas cobradas dos passageiros ou da redução da margem de lucro dos motoristas.
A Uber já estaria testando um sistema próprio de monitoramento por câmeras, porém sua abrangência ainda é baixa e, na prática, a iniciativa ainda não está muito clara.
As câmeras da empresa registram as imagens e o árduo do interior do veículo, mas só a empresa tem acesso às gravações, argumentando a segurança dos usuários. No entanto, as câmeras também podem registrar situações em que a Uber prefere manter em sigilo, já que a mesma é quem decide o conteúdo que pode ou não ser compartilhado.
Aparelho celular pode ser a solução
Diante desse cenário, soluções já existentes ganham destaque. É o caso da proposta do GigU, antigo StopClub, que utiliza o próprio celular do motorista para o monitoramento sem gerar custos extras e como forma de garantir maior autonomia sobre as informações.
“Vai gerar um custo desnecessário. Nós já disponibilizamos essa solução sem custo adicional, afinal, os motoristas já utilizam um celular para trabalhar”, diz Pedro Inada, co-fundador da fintech.
A necessidade de monitoramento é real
Casos recentes, como o de um passageiro que simulou agressão por um motorista em Belém (PA), reforçam a importância de mecanismos de segurança mais eficientes.
As imagens gravadas pelo motoristas foram determinantes para desmascarar a falsa acusação, demonstrando o potencial do monitoramento para proteger tanto os motoristas parceiros, quanto passageiros.
No entanto, essa segurança extra não pode representar um custo maior para nenhum dos lados.
Eai o que achou do projeto de lei? Acha necessário ou só desperdício de dinheiro? Responda nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.