Motos boas, mas que não deram certo no Brasil

Veja uma lista com quatro motos boas que tinham tudo para fazer sucesso no mercado nacional, mas que seguiram o caminho contrário.

A vida útil de um modelo depende de vários fatores, no entanto, mesmo as motos boas podem ter dificuldade em se consagrar como sucesso. O mais importante é agradar o seu público, e mesmo com vários atributos, se não convencer o cliente, sua trajetória pode acabar bem antes do esperado.

Dito isso, veja a seguir alguns exemplos de modelos bons, e de marcas consagradas no segmento de duas rodas, mas que por aqui, não fizeram sucesso, apesar de todos seus tributos e esforços.

Pexels (Imagem Ilustrativa)

4 motos que não deram certo no mercado nacional

É difícil dizer um único motivo para que algum modelo saia de linha repentinamente. Afinal, antes de chegar à produção e ao mercado efetivamente, vários outros processos de pesquisa de mercado, público e tecnologia são realizados para desenvolver um bom produto.

No entanto, por vezes, nem assim as coisas saem de forma como a montadora prevê. E uma coisa é certa, sejam motos ou carros, se a procura está baixa, a produção encerra. Afinal, o lucro das marcas chega através do volume de vendas. Ou seja, sem volume, sem moto.

1 – Suzuki Inazuma 250

A motocicleta Suzuki Inazuma 250 chegou ao mercado brasileiro entre 2015 e 2016. O modelo foi inspirado na B-King e foi desenvolvido em conjunto com a Haojue. Durante esse período, a moto rendeu pouco menos de mil unidades vendidas à montadora.

A Nacked contava com um motor de dois cilindros em linha, tinha 25,7 cv de potência e 2,4 kgf,m de torque a 7.000 rpm.

A Suzuki apostou na Inazuma 250, porém, o modelo rendeu poucas unidades vendidas e teve que sair de linha (Foto: Divulgação)

2 – Honda Magna 750

A Honda Magna 750 teve uma vida útil um pouco mais longa. Ao todo, foram 5 anos em que o modelo foi comercializado pela montadora japonesa em território brasileiro.

Durante esse tempo, ela contava com um motor de quatro cilindros em V. Esse, era responsável por gerar até 90 cv de potência e 7 kgf,m de torque.

A Honda Magna 250, ficou disponível no mercado brasileiro durante 5 anos, mas o período não foi o suficiente para a motocicleta conquistar o brasileiro (Foto: Divulgação)

3 – Yamaha Majesty 250

O ano era 1990 e a Yamaha apresentava ao Brasil, a sua scooter Majesty 250. Sucesso no mercado global, a montadora acreditou que também seria motivo de celebração por aqui. Ao todo foram 8 anos em que a Majesty 250 ficou disponível para compra. O motor monocilíndrico gerava 20 cv de potência e 2,3 kgf,m de torque.

Seu estilo era bem moderno para época, continha rodas de 16” e um visual urbano atraente.

A Yamaha Majesty 250 possuía um estilo moderno para sua época (Foto: Divulgação)

Aproveite e veja também: Renault Sandero 2022 tem preços acessíveis com visual modernizado

4 – Suzuki TL 1000S

Outra representante da Suzuki, agora a TL 1000S. A moto chegou por aqui em meados de 1990. Com visual e potência aparente, a marca acreditava fielmente em seu sucesso. Mas não foi o que aconteceu. Foram apenas 5 anos de comercialização do modelo.

Altamente tecnológica à sua época e com apelo no visual robusto, o modelo que contava com um motor de dois cilindros em V, a Suzuki TL 1000S, desempenhava 125 cv de potência. O conjunto motriz atingia uma velocidade máxima de até 300 km/h. Mas esses atributos não foram o suficiente para emplacar a moto.

Nem os 300 km/h que a moto atingia foram o suficiente para conquistar o público (Foto: Divulgação)

 

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

wpDiscuz
Sair da versão mobile