Apesar do constante debate a respeito da segurança no trânsito em São Paulo, o número de fatalidades em um dos principais estados do país não está diminuindo. Veja os detalhes.
Trânsito violento de São Paulo
Não é novidade que o trânsito de São Paulo é um dos mais violentos do país. O triste contexto impulsiona o Brasil a ser um dos país com mais mortes no trânsito.
Neste cenário, o Infosiga, sistema responsável pela contabilização dos acidentes de trânsito no estado paulista, confirma que o tráfego na metrópole está mais fatal.
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Segundo levantamento da organização, o número de mortes avançou em relação aos últimos anos.
De acordo com os dados do Infosiga, o primeiro trimestre de 2023 foi mais violento que o mesmo período do ano passado, com nove mortes a mais.
O período também superou o número de mortes óbitos em 2021, se tornando o pior trimestre desde 2020. Até março de 2023 foram confirmados 1.152 óbitos.
O pior ano recente em mortes no trânsito de São Paulo foi 2015, quando 6.319 óbitos foram confirmados.
Só em março foram registradas 432 mortes no trânsito de todo o estado, o pior mês do ano até aqui.
Números na capital
Só na capital paulista foram contabilizadas 79 mortes decorrentes do trânsito em março de 2023.
O número curiosamente é o mesmo de 2022. Além disso, é pior mês desde 2020 em relação a fatalidade.
No acumulado do ano este número sobe para 209, o pior índice do período desde 2016, quando 233 pessoas morreram.
O pior ano recente em relação a mortes nas vias da cidade também foi 2015, quando 1.100 pessoas perderam a vida. Este número representou 17,4% dos óbitos de todo o estado naquele ano.
O veículo que mais mata
Dentre as fatalidades contabilizadas no trânsito de São Paulo, as maiores vítimas são motociclistas.
Apesar da plataforma governamental trazer com clareza que as pessoas sob esse tipo de transporte são as mais vitimadas, o estado não contabiliza os números de mortes neste ano.
Porém, somente na cidade de São Paulo foram 83 mortes de motociclistas até março de 2023. O número representa mais de 39% das fatalidades na capital.
Com relação ao gênero, quem mais perdeu a vida em decorrência do trânsito na capital paulista nos primeiros meses do ano foram os homens com quase 80% (79,9%).
