Montadora inicia demissões em massa; entenda o motivo
Às vésperas do Dia do Trabalho (1 de maio), muitos trabalhadores perderam seus empregos em uma montadora nos Estados Unidos. Confira.
Às vésperas do Dia do Trabalho, em 1 de maio em todo o mundo, e comemorado como feriado em países como o Brasil, ironicamente muitos trabalhadores perderam seus empregos em uma montadora nos Estados Unidos.
Montadora anuncia centenas de demissões
Se no Brasil, muita gente não trabalhou nos últimos dias, com períodos de descansos que se estenderam até o feriado desta segunda (1), nos Estados Unidos, muitos postos de trabalhos foram impactados durante o período.
No último fim de semana, a General Motors (GM) anunciou a demissão de centenas de funcionários de seu centro de engenharia em Detroit, localizado em Michigan, região centro-oeste dos Estados Unidos.
O grupo de desenvolvimento de montadora onde foi realizado os cortes conta com engenheiros, designers e outros trabalhadores responsáveis pela produção de veículos da marca.
Ação já vinha sendo planejada
A ação faz parte da mais recente ”contenção de gastos” da montadora americana e faz parte, segundo a GM, de uma decisão de comum acordo com os colaboradores, após anúncio no último mês. O número exato de funcionários demitidos não foi confirmado.
Segundo informações da GM, cerca de 5 mil funcionários da empresa, incluindo executivos globais, concordaram com a política da montadora de cortes e aceitaram acordo para rescisão.
Desta forma, só em março, a montadora de Detroit oficializou mais de 500 desligamentos de funcionários do seu quadro.
As ”dificuldades financeiras” seriam os motivos para as demissões como parte das pressões inflacionárias e os aumentos das taxas de juros, que refletem na queda de demanda por veículos novos.
Cortes recentes no Brasil
Há um mês, a General Motors sofreu reinvindicações de trabalhadores brasileiros após anúncios de demissões na fábrica da montadora em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Com a repercussão negativa da ”redução de cortes” por parte da GM e a consequente paralisação da categoria, a montadora interrompeu (pelo menos por aquele período) a onda de demissões.
O acordo entre a montadora e os representantes sindicais previa a estabilidade por pelo menos mais um mês aos postos de trabalho.
Jornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360. Temas como: mobilidade, serviços e setor de caminhões estão entre as preferências.