Mobilidade urbana: mudanças de hábitos podem ser benéficas para o planeta

Muito se debate como será a vida quando a quarentena chegar ao fim. Em algumas cidades, há diversas iniciativas sendo implementadas para evitar uma nova pandemia. Muitas dessas ações incluem medidas relacionadas a mobilidade urbana. Projetos que estimulam o uso da bicicleta como principal meio de transporte, em muitas cidades, têm sido protagonistas nos planos públicos.

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Mobilidade urbana no mundo

O governo britânico planeja investimento de 2 bilhões de libras dedicados ao estímulo do uso da bicicleta e da caminhada no retorno da rotina de deslocamento ao trabalho.

Parte da verba será destinada à implantação de ciclovias temporárias em Londres e outra parte como um incentivo financeiro para pessoas que não pedalam há um tempo poderem reformar suas bicicletas.

A recomendação de estimular a bicicleta e a caminhada para locomoção durante e pós-pandemia é da Organização Mundial da Saúde. Além da bicicleta ser um modo de transporte individual que permite o distanciamento social, ela também não é poluente, o que contribui para manter os índices mais baixos de poluição atingidos durante a quarentena.

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A Itália oferecerá até 500 euros para ajudar os moradores de cidades com mais de 50 mil habitantes a comprarem uma bicicleta. Em Paris, foi liberado 22 milhões de euros para a criação de ciclovias temporárias.

Cidades da Alemanha ganharam ciclovias extras para que mais pessoas possam se locomover de bicicleta e também para garantir a distância necessária entre os ciclistas. As lojas de consertos de bikes foram consideradas como serviço essencial no país.

Em Nova York, foi registrada uma queda de 50% nas emissões de monóxido de carbono de automóveis comparado ao ano passado, segundo informações da Universidade Columbia. De acordo com a Cetesb, o mesmo fenômeno aconteceu em São Paulo: a poluição atmosférica caiu pela metade após uma semana de quarentena na capital.

Bicicletas no Brasil

No Brasil, a Tembici, empresa de micromobilidade, fez um levantamento para identificar o perfil dos ciclistas que usam as bikes durante a pandemia e constatou que 45% dos usuários optam por transporte individual e em ambiente aberto como prevenção à covid-19.

Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Salvador foi constatado que 54% utilizam a bike para ir e voltar do trabalho e, em média, 90% dos usuários pretendem continuar utilizando a bike ao término da quarentena.

O estudo ainda apontou que, em média, 16% dos usuários que estão utilizando as bicicletas da empresa em todas as praças disponíveis são profissionais da área da saúde.

“Cada vez mais, os brasileiros aderem às bicicletas como modo de transporte ideal. Com a pandemia, as bikes se provaram ainda mais funcionais, por ser um meio de transporte sustentável e com um custo acessível.”, diz Tomás Martins, CEO da Tembici.

“Após a pandemia, esse comportamento de prevenção vai se acentuar e iniciativas do poder público que estimulem os deslocamentos com bicicletas serão fundamentais”, complementa Tomás .

Carros elétricos vendidos no Brasil

Na galeria, confira todos os modelos elétricos que são vendidos de maneira oficial no Brasil. Carros híbridos, por terem também um propulsor a combustão, ficaram de fora da lista.

 

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