Mitos sobre o uso do carro elétrico no Brasil
O carro elétrico no Brasil já é uma realidade, mas muitas pessoas ainda têm uma visão equivocada sobre o assunto. Veja os principais mitos.
O cenário automotivo brasileiro nunca foi tão propenso ao carro elétrico. À medida que cresce a popularidade, crescem também os equívocos e mitos que cercam a tecnologia. Para esclarecer algumas dúvidas, vamos desmistificar os principais mitos sobre o uso do carro elétrico no Brasil.
5 mitos sobre o uso do carro elétrico no Brasil
Antes de mais nada, vamos aos mitos:
Carros elétricos têm pouco autonomia no Brasil
Um dos principais mitos sobre carros elétricos no país é a crença que eles possuem pouca autonomia. Isso pode até ter acontecido no passado, mas hoje há modelos que superam os 400 km de autonomia e nem são os mais caros.
O país já conta com carros elétricos que podem percorrer distâncias significativas com uma única carga. Além disso, há cada vez mais pontos de recarga rápida.
A bateria vale mais que o carro
Mito, as baterias não são tão caras. Alguns modelos ultrapassam os R$ 20 mil, no entanto não valem mais do que o carro. Ademais, a vida útil dessas baterias são muito elevadas, assim é possível utilizá-las por anos sem a necessidade de substituição ou perda da capacidade de carga.
Falta infraestrutura de recarga
Outro mito é a ideia de que a infraestrutura de recarga para carros elétricos no Brasil é insuficiente. Nas cidades mais afastadas é mais difícil encontrar pontos, mas nas capitais, onde concentram a maioria dos eletrificados, já contam com uma rede de recarga robusta.
Apesar desta rede ainda estar em desenvolvimento, o país tem avançado significativamente nesse aspecto. Cada vez mais estações de recarga estão sendo instaladas também nas rodovias, facilitando o acesso e a conveniência para os proprietários de carros elétricos.
Carro elétrico no Brasil é muito caro
O veículo elétrico mais barato é o Chery iCar por R$ 120 mil. Além dele, outros modelos têm se destacado, embora sejam um pouco mais caros, como é o caso do BYD Dolphin e GWM Ora 3, ambos de R$ 150 mil.
Apesar dos preços ainda serem superiores a R$ 100 mil e os preços serem mais elevados do que os modelos a combustão com características semelhantes, os eletrificados estão mais acessíveis, não pagam IPVA em alguns estados e o custo de abastecimento/ manutenção é menor.
Carros elétricos não são potentes
Besteira, mesmo os modelos mais baratos apresentam uma boa configuração, mas se quiser potência, temos alguns modelos disponíveis no país que não passam vergonha.
O BMW iX M60, por exemplo, é um SUV com motor de 619 cv e 103,5 kgfm de torque, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos.
Além disso, os eletrificados em geral têm torque instantâneo, o que significa que eles podem oferecer aceleração rápida e desempenho impressionante. Muitos carros elétricos são capazes de atingir altas velocidades e proporcionar uma experiência de condução empolgante.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.