Mitos e verdades sobre os carregadores sem fio para carros
Entenda como funcionam os carregadores sem fios para carros e quais as complicações o sistema pode trazer para outros objetos.
Os carregadores sem fio para carros estão inclusos em diversos modelos e são procurados cada vez mais por consumidores que desejam mais níveis de tecnologia embarcada. No entanto, ainda há dúvidas sobre o funcionamento do dispositivo, desde como ele funcionada de fato, até quais os prejuízos que ele pode trazer. Veja as respostas para essas perguntas.
Carregadores sem fio para carros: veja o que você precisa saber
A possibilidade de ter um nível superior de tecnologia embarcada nos automóveis atrai muito condutor. Os carregadores de celular por indução, também conhecidos como wireless, funcionam através de bobinas magnéticas que dispensam o uso de cabos para a recarga da bateria do aparelho.
O item está cada vez mais presente nos automóveis e na maioria das vezes faz conjunto com a possibilidade de parear o aparelho na central multimídia através do Android Auto ou do Apple CarPlay, também dispensando o uso de fios.
Dessa forma, o uso fica mais dinâmico, intuitivo e claro, a aparência do console central fica mais bonita, uma vez que não a necessidade do uso dos fios aparentes.
Por mais que sejam desejados, muitos ainda têm dúvidas sobre o funcionamento, bem como as complicações que ele pode gerar.
Como funcionam os carregadores sem fio para carros
A explicação do funcionamento do dispositivo é bem simples. O carregador possui uma bobina magnética, assim como o celular. Quando as bobinas se encontram acontece a transferência de energia de uma para a outra. Nesse caso, do carregador para o smartphone.
Ainda no funcionamento, é precioso entender que não é todo o dispositivo que é capaz de ser carregado dessa forma. Para que o carregamento aconteça, o smartphone precisa ter a bobina magnética.
Outro fator que vai variar é a potência. Assim como todo tipo de tecnologia, o carregamento por indução sofre alterações com o passar do tempo e consequentemente, ficam melhores. Os primeiros dispositivos instalados nos veículos eram de 5W, hoje os mais atuais já são de 15W.
O sistema pode prejudicar o funcionamento de outros objetos?
Uma dúvida frequente que rodeia o uso dos dispositivos é referente a possibilidade de aquecer e prejudicar o funcionamento de outros objetos, como cartões de crédito, por exemplo.
Nesse caso, a geração do dispositivo também será importante, uma vez que as chances de acontecer são maiores nos modelos mais antigos. Já nos carros mais novos, as possibilidades são mais reduzidas, uma vez que a transferência de energia só começa quando o sistema sente algo metálico, porém, ela é desativada se o carregador detectar que não é um celular.
Em carros mais atuais também há a possibilidade de desativar a indução, caso o condutor ou passageiro tenham a intenção de usar o espaço como porta-objetos para carteira ou moedas.
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.