Mercedes entra na onda e adota volante com manche criticado por muitos
A Mercedes-Benz está prestes a inovar (e gerar controvérsia) ao introduzir um volante com manche em seu principal veículo elétrico, o EQS, a partir da reestilização prevista para 2026.
Mercedes entra na onda e adota volante com manche criticado por muitos
O “yoke” ou manche segue os passos da Tesla, que disponibilizou um volante similar para seus Model S e Model X a partir de 2021. No entanto, a experiência da montadora americana não foi isenta de críticas. Usuários e especialistas apontaram problemas de usabilidade prática e uma demanda limitada por esse tipo de controle.
Mesmo com o histórico da Rival, a Mercedes aposta que sua implementação será diferente e mais bem-sucedida. A chave para essa confiança reside na combinação do novo volante com o sistema de direção eletrônica de última geração, o “steer-by-wire”.
A questão aqui é se essa inovação representa, de fato, uma melhoria na experiência de condução ou uma solução para um problema que nem existe.
Para Markus Schäfer, diretor de tecnologia e membro do conselho da Mercedes-Benz, a ferramenta representa um um avanço importante na visão da empresa sobre o futuro da mobilidade:
“O steer-by-wire é mais um passo em direção à mobilidade de amanhã, e estamos orgulhosos de lançar essa tecnologia em 2026. Ela proporciona uma experiência única que vai muito além do ato de dirigir.”
A aposta da Mercedes para as possíveis críticas está na integração do volante manche com o sistema de direção eletrônica. A tecnologia elimina a conexão mecânica tradicional entre o volante e as rodas dianteiras, substituindo-a por sinais eletrônicos e sensores.
Segundo a marca, o novo design proporciona mais espaço para as pernas do motorista, facilita o acesso ao banco e oferece uma visão mais ampla do painel digital.
Melhor experiência de condução
A adaptação eletrônica reduz o esforço nas manobras, permitindo, por exemplo, que o motorista não precise girar todo o volante para fazer uma volta completa.
No modo conforto, o que mais oferece dinamismo à condução, o sistema isola vibrações de pista e pequenas irregularidades do asfalto, criando a sensação que está dirigindo em “tapete” — do jeito que o comprador de um sedan premium elétrico quer.
Já em situações mais esportivas, a direção se ajusta para oferecer mais agilidade ao conjunto.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.